quarta-feira, 29 de outubro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

os neonazistas que planejavam um surto de violência absurdo

Lacy Doss precisou de um minuto para reconhecer Daniel Cowart, seu colega de carteira, quando aquele apareceu na televisão com uma espingarda na mão. "Eu estava chocado por pensar que estive sentado numa sala de aula com esse tipo e ele agora está a ser acusado por uma coisa maluca." A notícia de que Cowart estava envolvido numa conspiração para matar o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, chocou a pequena localidade de Bells, no Tennessee, onde o jovem vive. "É uma surpresa e um choque para nós. Eu não fazia ideia que tínhamos cabeças rapadas no município. Nós mal sabemos o que eles são," disse Sam Lewis, vizinho do suspeito, à Associated Press. Ao contrário de Cowart, Paul Schlesselman, seu cúmplice, tinha fama em Helena-West Helena, no Arcansas, de ser uma criança problemática. Marty Riddell, que trabalha com o pai adoptivo numa empresa de peças para aviões disse à Associated Press que, certa vez, pensou oferecer um lagarto de estimação a Paul. Mas a família disse-lhe para não o fazer porque o rapaz ia acabar por fazer mal ao animal. Os jovens foram detidos por suspeitas de planearem um massacre de 102 afro-americanos - 88 seriam mortos a tiro, os outros 14 decapitados - que terminaria com o assassínio do candidato democrata. Os rapazes conheceram-se através de um amigo comum pela internet e partilhavam uma ideologia radical, supremacista branca. Segundo James Ridgeway autor de livros sobre a cultura racista branca, num artigo do The Guardian, os jovens inspiravam-se num grupo nacionalista, chamado Order (Ordem). Os números 14 e 88 são símbolos da cultura dos cabeças rapadas.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

10 razões para o uso de blogs acadêmicos

1. Familiarização com a WEB 2.0 – Naturalmente o editor do blog se envolve com outros tipos de sites, como os de vídeo,
imagens, podcasts, com objetivo de enriquecer seu próprio conteúdo.
2. Criar uma audiência – Mostrar e compartilhar projetos, idéias, artigos, não apenas com alguns professores e alunos, mas com uma audiência
potencialmente global.
3. Desenvolver novos conteúdos – Participação on-line como criador de conteúdos e não somente como espectador.
4. Desenvolvimento da habilidade de produção de textos, assim como de organização e busca por conteúdo e etiqueta on-line.
5. Motivação para pesquisa e constante atualização – A busca por assuntos relevantes, notícias e temas de discussão se torna mais
rica e de aplicação imediata.
6. Criação de um portifólio, estabelecimento de identidade e presença on-line.
7. Flexibilidade e facilidade – Os posts podem ser feitos a qualquer hora, em qualquer lugar. Com as plataformas disponíveis
atualmente, não são necessárias habilidades técnicas avançadas para criar e editar um blog. Os blogs são sistemas desenvolvidos
para que seu uso seja simples.
8. Relacionamento – Criação de relacionamentos com a comunidade acadêmica e com pessoas em qualquer parte do mundo.
9. Habilidade para compartilhar – Compartilhamento é uma palavra-chave da revolução no tratamento da informação.
10. Aprendizado mútuo – Troca e desenvolvimento de idéias entre alunos.

Crimes virtuais aumentam, mas ainda falta regulamentação

Priscila Cury

Calúnia, pirataria, violação de direito autoral e concorrência desleal. Os crimes praticados pela Internet são os mais diversos e cada vez mais comuns. No entanto, ainda faltam regulamentação e estudos sobre o tema no Brasil.

Palestra realizada nesta quarta-feira (8/10) na Fenalaw 2008 destacou o uso da tecnologia por criminosos e contextualizou o tema, que tem uma demanda crescente na advocacia.
Patrícia Peck Pinheiro, advogada especialista em direito digital, afirmou que os crimes continuam os mesmos, as armas que mudaram com a tecnologia. Ela citou o Projeto de Lei 89/03 de autoria do senador Eduardo Azeredo, que ficou conhecido como Lei dos Crimes Eletrônicos. Já aprovado no Senado, o texto aguarda aprovação na Câmara dos Deputados. Patrícia fez uma análise do impacto que teria esta nova lei, que tem como principal foco tipificar as práticas criminosas na Internet e em outros meios tecnológicos.
“A lei seria positiva, pois tornaria ilícito o acesso não autorizado a sistemas, melhoraria a tipificação de crimes em ambiente coorporativo e possibilitaria a colaboração internacional no combate aos crimes digitais”, disse Patrícia.
Ela ressaltou, contudo, que diversos problemas podem surgir com a aprovação da lei. Para a advogada, cria-se uma situação que pode punir inocentes. Exemplo disso é o artigo que usa a palavra receptar, em que se sugere que alguém que receber arquivos com conteúdo ilícito estaria sujeito a sanções legais.
Patrícia ainda afirmou que o texto do projeto de lei prevê que todo o trâmite de investigação seja feito com ordens judiciais, o que atrapalha a celeridade do processo. “A lei também não trata da prova de autoria, o que deixa de fora a identidade digital. Além disso, a cópia indevida de dados, feita usualmente com as teclas copiar e colar, não é abordada pelo projeto.”, destacou a advogada.
InternetOutro palestrante, o presidente da Comissão de direito na sociedade de informação da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo), Coriolano Aurélio Santos, fez um levantamento sobre criminalidade na Internet. Ele trouxe dados e informações que buscam contextualizar o problema no Brasil e no mundo.
Para ele, está claro que a sociedade admite a existência deste tipo de criminalidade. “Drogas ilegais movimentaram cerca de U$$ 100 bilhões pela Internet em 2005. O STF (Supremo Tribunal Federal) já declarou que existe o crime cibernético organizado no país. A Polícia Federal considera que existem fortes indícios da existência de facções brasileiras atuando em crimes eletrônicos nos Estados Unidos”, afirmou o advogado.
Santos também usou seus estudos internacionais para discutir formas de modificar esse quadro de criminalidade. Ele deu o exemplo canadense de combate a golpes eletrônicos, em que a polícia e empresas de softwares fazem uma atuação preventiva no combate a crimes como a pedofilia on-line. O advogado ressaltou que a PF procura desenvolver este tipo de investigação no Brasil. Além de reprimir estes crimes, a polícia procura sites e comunidades que divulgam condutas sexuais com crianças.
Ele demonstrou a importância do uso da Internet para elaboração de crimes. Um exemplo foi a questão do financiamento do terrorismo. A Internet é considerada um dos principais meios para organização do atentado aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. O advogado também lembrou do poder da Internet em divulgar notícias falsas. Ele citou o caso em que se noticiou que o ministro Carlos Velloso concedeu liminar a um ex-prefeito da operação Pasárgada, quando o magistrado já estava aposentado. Com isso, o Supremo teve de produzir diversas notas para desmentir o assunto.
SegurançaWanderson Castilho, especialista em segurança da informação foi o terceiro e último palestrante. Ele demonstrou que as invasões de computadores acontecem, em 90% dos casos, por meio da ajuda do usuário. As pessoas permitem, com suas atitudes, que tenham seus acessos monitorados.
Ele procurou mostrar, com sua exposição, que um pouco de conhecimento tecnológico auxilia cada cidadão a estar mais protegido dos crimes eletrônicos. “Tecnicamente é possível fazer tudo na Internet, mas isso, na prática, não significa necessariamente invasão porque se depende muito do usuário”, afirmou o especialista.
O palestrante mostrou que a invasão de arquivos alheios não acontece na própria máquina. A invasão é on-line. “Não importa a área em que se trabalha, o importante para combater a criminalidade é conhecer a tecnologia que é usada para praticar crimes”, disse Castilho.
Quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Fonte: http://ultimainstan cia.uol.com. br/noticia/ 57166.shtml
Fonte: Ultima Instáncia

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Deputado de extrema-direita expulso

Da France Presse
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DRESDE, Alemanha, 17 Out 2008 (AFP) - Um deputado regional alemao de ultra-direita foi expulso provisoriamente do parlamento da Saxônia (leste) nesta sexta-feira depois de ter afirmado que "apenas granadas explosivas ainda eram eficazes contra os sionistas, os franco-maçons, belicistas e outros psicopatas".
Klaus-Jurgen Menzel, de 68 anos, também defendeu o uso de bazucas para combater a "frente vermelha e antifascista", em palavras pronunciadas "em nome da resistência nacional".
Estas incitações à violência irritaram o presidente do parlamento regional, o democrata-cristão Erich Iltgen, que pediu e obteve imediatamente a exclusão durante dez sessões desse ex-membro do partido NPD neonazista.
"São incitações ao ódio monstruosas e insuportáveis", afirmou Iltgen, que pediu à promotoria a abertura de uma investigação judicial contra o deputado.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

um livro, uma notícia

Um livro
Ontem, reli o livro de Abraham H. Foxman, diretor nacional da Liga Anti-Difamação (Anti-Defamation League " ADL) e uma das vozes preeminentes de hoje contra o ódio, a discriminação e a violência nos Estados Unidos e em todo o mundo.
Hj me deparo com esta nova:

Uma notícia
Hamas acusa "lobby judaico" pela crise financeira

da France Presse
O movimento radical palestino Hamas, que controla a faixa de Gaza, acusou o "lobby judaico" americano de ser responsável pela crise financeira nos Estados Unidos.
O porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum, afirmou que os problemas do sistema financeiro americano se explicam por "má gestão administrativa e financeira e um sistema bancário ruim instalado e controlado pelo lobby judaico".
"O presidente norte-americano, George W. Bush, e sua administração injetaram bilhões de dólares para salvar a situação, silenciando o fato de que quem instalou o sistema bancário e financeiro americano e o controla é o lobby judaico", acrescentou.
Para Barhum o mesmo grupo "controla também as eleições americanas e define a política externa de toda nova administração, de maneira que possa controlar o dinheiro americano, o governo e a economia, para que os EUA se transformem em arma do lobby e seu instrumento de dominação no mundo inteiro".
O porta-voz questiona "se o presidente Bush fará uma investigação e dirá francamente a seu povo que o lobby judaico é diretamente responsável pelo desastre".

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Europa lança código de conduta para provedores de Internet

Reuters/Brasil Online

ESTRASBURGO (Reuters) - O Conselho da Europa apresentou nesta sexta-feira as diretrizes de um código para proteger a privacidade, a segurança, a liberdade de expressão e a dignidade dos usuários de Internet, focalizando sua atenção nos jogos online.
A iniciativa é voltada aos provedores de Internet e foi elaborada com seus representantes na Europa, a EuroISPA e a ISFE, e consiste em uma série de normas técnicas e morais inspiradas no sentido comum para convencer o setor a autorregulamentar sua atividade empresarial.
O Conselho da Europa recomenda reforçar a informação dada a os internautas sobre seus direitos e deveres, sobre os riscos a que se expõem e às ferramentas para controlá-los, como os antivírus, os filtros e o controle pelos pais.
Com respeito aos jogos em rede, a proposta convida os criadores e editores a "avaliar como o conteúdo do jogo pode influenciar sobre a dignidade humana, a sensibilidade e os valores dos jogadores" e colocá-los em alerta contra a violência, o apelo ao sexo e o racismo.
Um dos pontos chave na iniciativa é poder integrar ao jogo ferramentas como o controle por parte dos pais para filtrar os conteúdos, limites de horário e proibição do acesso em determinados momentos do dia.
A EuroISPA é uma associação que agrupa mais de 1 mil provedores europeus de Internet, enquanto a ISFE congrega editores de jogos de 31 países daquele continente.
(Por Gilbert Reilhac)

Acionista majoritária da BMW afirma estar sendo chantageada por gigolô

Arantxa Iñiguez. Frankfurt (Alemanha), 5 nov (EFE)

A mulher mais rica da Alemanha, acionista majoritária da BMW e da Altana, Susanne Klatten, denunciou estar sofrendo chantagem de um gigolô que ameaçou publicar as fotos e gravações em vídeo das relações sexuais mantidas por ambos. Klatten, de 46 anos, é a herdeira da família Quandt, uma das mais conhecidas da Alemanha, e tem um patrimônio avaliado em 13 bilhões de euros (US$ 16,38 bilhões).

Durante meses, ela, que, com a mãe e o irmão Stefan detêm 46% das ações da BMW, foi chantageada pelo suíço Helg Sgarbi, de 41 anos, um gigolô com quem teve encontros sexuais em hotéis de luxo e que a extorquiu até janeiro deste ano, quando a executiva resolveu denunciá-lo por chantagem e fraude, mesmo com a publicidade do caso. Klatten, casada há 18 anos e mãe de três filhos, conheceu Sgarbi em 2007, e ambos se encontraram em várias ocasiões em diferentes hotéis. Em um deles, um cúmplice do chantagista, Ernano Barretta, filmou a milionária em situações aparentemente comprometedoras. Os dois homens estão à disposição da Polícia.

Primeiro, Sgarbi pediu à milionária 7,5 milhões de euros (US$ 9,4 milhões), valor que a executiva pagou, mas o chantagista continuou pedindo mais e ameaçando publicar as fotos e as gravações.

O caso não encontrou eco apenas nas emissoras de televisão e na imprensa sensacionalista da Alemanha, mas também foi parar nas páginas do "Financial Times Deutschland".

O jornal econômico destacou em um editorial que Susanne Klatten é, "como acionista majoritária da BMW e da Altana, parte da elite econômica, que há meses foi parar no limbo por seu desmoronamento moral".

No entanto, o "Financial Times Deutschland" considera que "a herdeira milionária foi vítima de fraude e chantagem" e elogia sua coragem de denunciar, apesar de saber que o caso viria a público, por se tratar de uma pessoa da história contemporânea.Já o "Bild" e o italiano "Il Giornale" informaram que os encontros ocorriam em hotéis discretos de Monte Carlo e Munique, por exemplo, no aeroporto de Munique, e no quarto 629 do Holiday Inn da capital bávara, onde foram feitas as gravações a partir do quarto vizinho.

O jornal acrescenta que, antes de partir para a chantagem, Sgarbi arrancou dinheiro da milionária dizendo que tinha atropelado o filho de um mafioso americano, que temia por sua vida e que precisava de ajuda.A empresária acreditou nele e, em setembro de 2007, deu 7,5 milhões de euros em notas de 200 euros na garagem do Holiday Inn de Munique, segundo o "Il Giornale".Em novembro, após Klatten colocar fim ao caso, os chantagistas enviaram uma carta com fotos na qual ela aparecia com Sgarbi em posições comprometedoras, advertiam à executiva de que tinham vídeos e pediam outros 40 milhões de euros, segundo o "Bild".Já em janeiro deste ano, a empresária, reservada e tímida perante a imprensa, denunciou o caso na Promotoria de Munique, cidade na qual mora, com plena consciência de que o caso sairia à luz.

O porta-voz de Klatten disse que ela "apresentou uma denúncia conseqüentemente e sem considerar as desagradáveis conseqüências públicas que teriam para ela", ao determinar que o objetivo era, desde o começo, achacá-la e chantageá-la.Supostamente, os dois chantagistas, velhos conhecidos da Polícia, extorquiram outras três alemãs amigas da herdeira dos Quandt em três milhões de euros de cada uma, afirma a imprensa italiana.A família Quandt, fabricante de lenços desde o século XVIII, é uma das mais ricas e poderosas da Alemanha e foi relacionada com o nacional-socialismo em uma reportagem da principal cadeia pública de televisão, a "ARD", em 2007.

A maior parte dos membros dos Quandt se recusou a colaborar com os autores da reportagem e abriu uma comissão para que esclareça a história da empresa, segundo o "Financial Times Deutschland".A imprensa italiana também indica que o motivo da extorsão da dupla suíço-italiana foi a vingança de Sgarbi pelo destino de seus parentes judeus durante o Terceiro Reich.O jornal acrescenta que a extorsão e a reportagem televisiva poderiam levar os Quandt a estudar seus investimentos e que ninguém gostaria de que retirassem seu dinheiro das empresas do DAX em meio à crise financeira.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

mais acerca do anti-semitismo contemporâneo

Crise financeira americana incita anti-semitismo na internet


NOVA YORK, EUA (AFP) — A crise financeira americana provoca um forte aumento do número de mensagens de caráter anti-semita publicadas em fóruns, blogs e outros sites, alertou nesta quinta-feira a Liga Antidifamação (ADL).
"Centenas de mensagens anti-semitas relacionadas ao Lehman Brothers e a outras instituições atingidas pela crise do 'subprime' foram publicadas em fóruns de discussão sobre finanças", indica a ADL em um comunicado.
"As mensagens atacam os judeus em geral, algumas os acusam de controlar o governo e as finanças, de fazer parte de uma 'ordem judaica mundial', e de serem por conseqüência responsáveis pela crise econômica", acrescenta a ADL, uma das mais importantes organizações de luta contra o anti-semitismo e o racismo nos Estados Unidos.
"Aprendemos na história moderna que a cada vez que há uma queda da economia mundial, há um aumento do anti-semitismo e da intolerância, e é o que vemos neste momento", considera o diretor nacional da Liga, Abraham H. Foxman.
A ADL cita, por exemplo, uma mensagem acusando os judeus de "terem se infiltrado em Wall Street e no governo, e de terem arruinado" os Estados Unidos.
A Liga elogia a postura dos moderadores de alguns sites, que repudiam rapidamente as mensagens.
"A boa notícia é que os provedores da internet, os moderadores de fóruns e até mesmo os internautas, reagem rapidamente quando o anti-semitismo surge em uma discussão", afirma Foxman.
A ADL, criada em 1913, tem uma longa tradição de cooperação com a Polícia americana para identifidar e fornecer informações sobre grupos extremistas.