Há algum elemento distintivo na etnografia virtual? Ou a etnografa virtual é unicamente a mesma etnografia clássica com um novo objeto de estudo: Internet. Christine Hine deixou no ar estas perguntas depois de finalizar sua conferência magistral organizada pelo grupo de trabalho do OCS ‘Etnografias do digital’/EtnoVirtual (http://www.uned.es/etnovirtual) e dentro do programa do III congresso do OCS. Professora da Universidade de Surrey (Gran Bretanha), Christine Hine é uma das investigadoras mais reconhecidas no âmbito dos estudos de Internet, concretamente no âmbito da etnografia. Com o título de ‘Virtual Ethnography: directions and connections’, Hine fez uma apresentação da investigação que realizou durante os últimos três anos. Uma etnografia que parte do Museu de História Natural de Londres, para seguir, através de conexões heterogêneas, as práticas de classificação e digitalização que realizam os botânicos e responsáveis domuseu. Sua obra publicada no ano 2000, ‘Virtual Ethnography’ (Sage, traduzido ao espanhol, ‘Etnografía virtual’, UOC, 2004], constitue uma referência para o estudo social e antropológico da Internet. Recentemente editou um novo livro, intitulado Virtual Methods: Issues in Social Research on the Internet’ (Oxford, 2005) no qual propõe diferentes aproximações metodológicas para o estudo qualitativo da Internet. E no ano que vem aparecerão dois novos trabalhos, um artigo no Journal of Computer Mediated Communication (JCMC) intitulado ‘Connective ethnography for the exploration of e-science y um volume editado por MIT Press com o título ‘Systematics as cyberscience: computers, change and continuity in science’.
Há algum elemento distintivo na etnografia virtual? Ou a etnografa virtual é unicamente a mesma etnografia clássica com um novo objeto de estudo: Internet. Christine Hine deixou no ar estas perguntas depois de finalizar sua conferência magistral organizada pelo grupo de trabalho do OCS ‘Etnografias do digital’/EtnoVirtual.
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