Umberto Eco diferencia três tipos de labirintos: o primeiro, remota ao grego, no qual há um só caminho, da entrada ao centro; o segundo, maneirista, semelhante a uma árvore que se esgalha em seus ramos e raízes. Nesse tipo de labirinto há muitos caminhos falsos. A biblioteca, descrita em O Nome da Rosa, pertence a este tipo de labirinto. Por fim, um terceiro tipo de labirinto é descrito por ele, como rede ou rizoma, labirinto no qual todos os caminhos se interligam. Nele não há um centro, nem periferia. "Um labirinto (...) que conduza a toda parte e não leve a lugar algum"
Cf. Eco, U. O Pêndulo de Foucault, Rio de Janeiro: Editora Record, 1989
Cf. Eco, U. O Pêndulo de Foucault, Rio de Janeiro: Editora Record, 1989
Nenhum comentário:
Postar um comentário