Não haverá nunca uma porta.
Estás dentro
E o alcácer abarca o universo
E não tem nem anverso nem reverso
Nem externo muro
nem secreto centro.
Não esperes que o rigor de teu caminho
Que teimosamente se bifurca em outro,
Que teimosamente se bifurca em outro,
Tenha fim.
(J.L. Borges — Labirinto, em Elogio da Sombra, 1969)
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