quinta-feira, 31 de março de 2011

#forabolsonaro 2 - A análise.

Bem, a campanha contra o deputado se mantém firme e forte. No meio disso tudo, acabou um BBB (o mais fraco de todos, ainda bem) e morreu o querido companheiro, guerreiro, lutador (valeu, Zé!), exemplo para os que sofrem as dores do corpo, nesta vida.

Apesar de tudo isso, e olha q bastava bem pouco antes para tirar qualquer expectativa política dos alienados TT brasileiros, o #forabolsonaro se mantém. São milhares de pessoas se organizando em dois dias: passam de 20 mil  30 mil 42mil no FACEBOOK; mais de 60 68 70 mil na Avaaz, são centenas de milhares de RT no Twitter. É o clamor popular.

Fenômeno assim, apenas a #bolinhadepapelfacts...
E ela ajudou a decidir uma eleição. E trouxe humor e frases fantásticas de volta ao cenário político. Ao mesmo tempo que a política se tornava fascista como nunca. Paradoxal, né? Estamos agora gritando pelo fim do fascismo, encarnado no Bolsonaro. Que continua achando que vai escapar dessa. Espero que não. Se ele escapar, sairemos às ruas. É preciso desobediência civil para lembrar a todos que a Constituição tem de ser respeitada?

Exigimos direito de resposta ao CQC. O povo brasileiro assim o faz. #forabolsonaro.

Cada vez temo mais o voto distrital. Pessoas como esse fascista teriam chances reais de viver politicamente de seus distritos, e isso me dá medo. E hoje é a data fúnebre. Como da ditadura sabemos tão pouco, juntemos ao #forabolsonaro, um #queremosaverdade. Vamos erradicar de vez o totalitarismo desse país, pelas entranhas?

terça-feira, 29 de março de 2011

Fora Bolsonaro.


Hannah Arendt denunciou o Estado nacional-socialista num formato de monstruosidade irrestrita exteriorizado na forma de um terrorismo legal. O Bolsonaro é isso em forma humana. MPF, racismo é crime. Não aceitaremos "desculpas". Chega de Fascismo. Chega de racismo.


Sim, ele foi eleito. Pela corja que pensa que o mundo é racialmente definido. Pelos nazi-fascistas de plantão que acham que mulheres, negros, gays devem ser eliminados pelo uso irracional, desumano, inconstitucional da força.



O fato dele ser eleito, não o torna intocável. manifestemos nosso poder fora das urnas: Pessoas de bem deste país, vamos começar. Pessoas de bem, uni-vos. Um fantasma ronda o mundo: o fantasma da igualdade, da não-segregação. Vamos assinar o maior movimento contra um eleito que esse país já viu. Não aceitaremos. Não nos calaremos.

Preta Gil, mulher, negra, maravilhosa. Todo nosso apoio.

Protocolemos documentos, vamos encher as caixas dos deputados e senadores. Não, ser eleito não torna ninguém acima das leis, acima da Constituição. Na verdade, o obriga ainda mais a respeitar e honrar nossa lei maior. nossa luta não é apenas contra a homofobia, o racismo, a incitação à violência doméstica e de Estado por este deputado encarnada. Nossa luta é pelo Estado de Direito. Por um mundo sem segregação racial. Pelo poder do povo, que no Brasil, escolheu uma constituição democrática, respeitada por sua voz pelos  Direitos Humanos. 

Ou damos uma resposta agora, ou continuaremos dizendo a esta corja que eles tem direito a voz. Não no meu país. Não no meu Brasil, colorido, diverso, humano.

Chega.

Leia:
Veja ainda:

Bolsonaro diz na TV que seus filhos não ‘correm risco’ de namorar negras ou virar gays porque foram ‘muito bem educados http://ht.ly/4oP3b


Em A Condição Humana, Arendt  se preocupa com os mecanismos que geram vínculos para ações coletivas: "o que mantém unidas as pessoas depois que passa o momento fugaz da ação (aquilo que hoje chamamos de 'organização') e o que elas, por sua vez, mantêm vivo ao permanecerem unidas é o poder" (Arendt 1981: 213). A filósofa intercomunica duas dimensões do poder nesta concepção: por um lado “há uma ação coletiva que funda o grupo”, o que designa, necessariamente, um vínculo entre o momento e a "esfera pública". A outra dimensão está na capacidade do poder em legitimar esta “ação inicial”, “fugaz”, num vínculo. Nessa tessitura o poder é fruto da ação coletiva do grupo que o sustenta. 


Vamos mostrar, que para além desse momento quase fugaz da eleição, o poder permance conosco: nossa ação pode mudar, sim, o país.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Ai que saudades do Erwin Panofsky!

manifesto pelo direito de dizer Credo.


Gente bonita, Eu ando muito impaciente. 
Ai, gente acorda. O mundo deixou de ser dialético. É polifônico. Ng leu Erwin Panofsky ? Credo.
Começou a V Internacional Comunista, credo. Como assim, alguém tá usando esse nome? Isso acabou. O Leon Trotsky tinha certificado de marcas e patente por acaso? Credo.
marca e patente é coisa de estadunidense imperialista! Credo.
A Líbia é o mal. O bem. O mal e o bem. Credo.
Você conhece a gasolina, a margarina. Credo.
baby, baby... credo.
Credo. Credo Credo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Existem 1Ø tipos de pessoas:as que entendem binário e as que não.
Eu tenho sonhos. Credo.
Valores. Credo.

Credo. Do latim. Quer dizer Creio. Agora releia tudo, por favor. Amém.

terça-feira, 22 de março de 2011

Descoberta vala comum com vítimas do nazismo


Nina Heizer/03.01.2010/EFENina Heizer/03.01.2010/EFE
Local onde foi encontrada vala comum com os restos mortais de cerca de 220 vítimas do Programa de Eutanásia nazist

Atualizando, com a foto do local.


Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1747811

Cerca de 220 alegadas vítimas do "programa de eutanásia" nazi foram encontradas numa vala comum, em Hall, na região austríaca de Tirol. Aquando do Holocausto, o programa tinha como objectivo assassinar pessoas consideradas incapacitadas física ou mentalmente.
Segundo a emissora pública austríaca ORF, que cita fontes hospitalares, a vala foi descoberta nos arredores da ala de psiquiatria do hospital geral de Hall, devido a obras que estavam a decorrer no local.
As autoridades começaram a investigação da identidade dos cadáveres. Para já, supõe-se que as vítimas terão sido sepultadas entre 1942 e 1945 e que esta será uma de muitas valas comuns do referido programa integrado no plano de Hitler para alcançar a "raça ariana".
foto ARQUIVO
Descoberta vala comum com vítimas do nazismo
Vítimas terão sido sepultadas entre 1942 e 1945
Segundo explicações do historiador Horst Schreiber à ORF, existe a suspeita de que as vítimas terão morrido à fome.
Estima-se que cerca de 200 mil pessoas terão sido assassinadas neste programa. Eram retiradas às famílias, sob o argumento de que seriam internadas.

sábado, 12 de março de 2011

Primum non nocere


di Giampietro Baresi
PAROLE DEL SUD - marzo 2011


Scusate il latino. Ma una ragione c’è: riflettere su un principio.
Mi permetto di tradurre il facile latino di questo principio della dottrina tradizionale della medicina, risalente a Ippocrate e accolto nella dottrina morale della chiesa: «Per prima cosa, non nuocere, non pregiudicare, non fare del male».
Perché ricorro al latino? Per proteggere questa mia chiacchierata a ruota libera da chi fosse tentato di giudicarla come una delle tante interpretazioni rivoluzionarie di moderni cristiani inquieti.
Anche questa volta, è bene cominciare con il linguaggio dei fatti. Rimando all’episodio ricordato nella rubrica del mese scorso: mons Luís Flávio Cappio, vescovo di Barra (Bahia, Brasile), ha rifiutato l’offerta di 100mila dollari fattagli da imprenditori tedeschi, spiegando: «Sono soldi rubati agli operai e ai consumatori». Ritengo che abbia praticato, con lucidità e coraggio, proprio il principio “primum non nocere”. E cioé: non si può fare il bene con ciò che è stato tolto agli altri. Forse non tutti saranno d’accordo con il vescovo, vista anche la complessità dei rapporti personali e istituzionali del mondo economico. Ecco, allora, un episodio più casalingo, in cui l’applicazione del principio citato è piú facile da capire.
Il fatto ha avuto luogo in una delle 90 comunità della mia parrocchia. Era vicina la tradizionale festa del Patrono e i preparativi erano a buon punto, con l’allegra partecipazione di tutti. O meglio, di quasi tutti. Il fazendeiro della zona osservava l’andare delle cose con preoccupazione. C’era qualcosa di strano nell’aria: la gente non aveva mai tardato così tanto a chiedere il tradizionale vitellino, che lui ben volentieri e puntualmente donava.
Arrivata la vigilia, nessuno si è fatto vivo. Il ricco signore, allora, è andato di persona alla cappella e ha affrontato il responsabile della comunità: «Cosa aspettate a venire a prendere il vitellino che ho già separato dal resto della mandria?». La risposta è stata da infarto: «Non possiamo accettare il tuo vitellino. Perché non è tuo, ma del tuo vaquero che, alle prime ore del giorno, munge le vacche immerso nell’acqua fino alle ginocchia. Ecco perché è pieno di artrite. Il salario che riceve, poi, è una miseria. Il vitellino che hai preparato per la festa – cui dovresti aggiungerne molti altri – lo devi dare a lui».
Dopo aver vomitato tutta la sua bile sul malcapitato, il fazendeiro se n’è andato urlando: «Se continuate a dar retta a quei preti comunisti, finirete male!».
Non ha parlato a vanvera. Era bene informato. Ne aveva discusso a lungo con gli amici. A scandalizzarlo era la decisione presa dalla comunità cristiana di fare una radicale revisione, alla luce del Vangelo, di tutte le sue attività caritative. L’avevano denominata “Operazione Zaccheo”, in memoria del noto personaggio che incontriamo nel capitolo 19° del Vangelo di Luca. Ricordate? «Zaccheo, alzatosi, disse al Signore: “Ecco, Signore, io dò la metà di ciò che possiedo ai poveri e, se ho rubato a qualcuno, restituisco quattro volte tanto”» (v. 8).
Non so se qualche studioso abbia mai fatto una ricerca sulla pratica del principio “primum non nocere” nella storia della chiesa. In tempi recenti, non mi pare ci siano stati esempi di rilievo. Prova ne sono gli elogi rivolti a Benedetto XVI per la “grande novità” rappresentata dalla sua Lettera apostolica, in forma di motu proprio, per la prevenzione e il contrasto delle attività illegali in campo finanziario e monetario, datata 30 dicembre 2010, con la quale ha approvato l’emanazione per lo stato della Città del Vaticano di una legge che regolamenta la materia, stabilendo che le norme si applichino anche ai dicasteri della Curia romana e a tutti gli organismi ed enti dipendenti dalla Santa Sede. Chiara la precisazione del Papa: le nuove norme non rispondono solo a finalità di carattere tecnico e giuridico, ma anche e soprattutto a quel «dovere morale di trasparenza, onestà e responsabilità» ribadito dall’enciclica Caritas in veritate in riferimento all’economia, il cui «uso improprio costituisce oggi una minaccia alla pace giusta e duratura in ogni parte del mondo». Insomma: il Papa ha chiuso le porte a certi “benefattori della chiesa” inclini a fare il bene in cambio di agevolazioni finanziarie.
C’è da augurarsi che la commissione di altissimo livello che il Papa ha nominato per contrastare il dilagante secolarismo non si limiti a discorsi teorici, ma suggerisca iniziative concrete. Potrebbe iniziare proprio dal principio “primum non nocere”. Praticato su larga scala e a tutti i livelli, fornirebbe maggiore credibilità all’azione della chiesa, spesso vista come alleata di “benefattori” in debito con centinaia di milioni di poveri. Nel delineare questa coraggiosa iniziativa pastorale, la chiesa dell’America Latina potrebbe dare il suo prezioso contributo, con coraggiose testimonianze, nate soprattutto a partire dalla Conferenza di Medellín (1968), cioè da quella grande Pentecoste che ha inaugurato la “nuova evangelizzazione” nel subcontinente.



Nigrizia - 7/3/2011