segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Alemanha paga indenização a vítimas de neonazistas


Alemanha paga indenização a vítimas de neonazistas

O governo alemão afirma ter começado a pagar indenização para vítimas de um grupo de extrema direita que teria sido responsável por dez assassinatos em um período de sete anos.
De acordo com o Ministério da Justiça da Alemanha, pagamentos de entre US$ 6,5 mil e US$ 13 mil já foram repassados a sobreviventes dos ataques do grupo.
O grupo terrorista se chamava Nationalsozialistischer Untergrund (Subterrâneo Nacional Socialista, em tradução livre) e atacava imigrantes e descendentes de imigrantes na Alemanha.
Suas atividades vieram a público em novembro do ano passado, quando a chanceler (premiê) Angela Merkel descreveu os assassinatos como uma vergonha para a Alemanha.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Noruega pede desculpas por envolvimento no Holocausto


A Noruega pediu desculpas pela primeira vez nesta sexta-feira pela cumplicidade do país na deportação e mortes de judeus durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial. "Noruegueses executaram prisões; noruegueses dirigiram caminhões e aconteceu na Noruega", disse o primeiro-ministro, Jens Stoltenberg. "Hoje sinto que é apropriado expressar nossas desculpas mais profundas de que isso tenha ocorrido em solo norueguês."
"É o momento de admitirmos que policiais, funcionários públicos e outros noruegueses participaram na prisão e na deportação de judeus", afirmou ele em um discurso para marcar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
Vidkun Quisling, líder do país durante a ocupação cujo nome se tornou sinônimo de traidor, ordenou o registro de 2.100 judeus na Noruega em 1942. Mais de um terço foi deportado aos campos da morte, enquanto outros fugiram para a Suécia. "Lamento dizer que as ideias que conduziram ao Holocausto ainda estão muito vivas hoje, 70 anos depois", afirmou Stoltenberg. "Ao redor do mundo vemos que indivíduos e grupos estão disseminando a intolerância e o medo."
Em 1998, a Noruega reconheceu o papel do país no Holocausto e pagou cerca de 60 milhões de dólares a judeus noruegueses e a organizações judaicas em compensação pela propriedade apreendida. A indenização não chegou a ser um pedido de desculpas, mas estabeleceu as bases para o discurso desta sexta-feira, disse o historiador Bjarte Bruland. "Até então, os noruegueses consideravam apenas os alemães responsáveis", afirmou à Reuters Bruland, curador chefe do Museu Judaico de Oslo.
"A Noruega agiu de forma similar à França de Vichy, pois eles implementaram suas próprias leis antijudaicas, usaram força própria, confiscaram propriedade e discriminaram os judeus antes que os alemães o exigissem", afirmou Paul Levine, professor de História da Universidade Uppsala, na Suécia. "A Noruega não tinha de fazer o que fez." Levine disse que as desculpas da Noruega vieram "inapropriadamente" tarde. O então presidente francês Jacques Chirac pediu desculpas em 1995 pela cumplicidade de seu país com o Holocausto.

Alemanha lembra o Holocausto com discurso de sobrevivente
27 de janeiro de 2012  11h13  atualizado às 11h43

O crítico literário Marcel Reich-Ranicki, que sobreviveu ao Gueto de Varsóvia, discursa no Parlamento alemão, em Berlim. Foto: AFP
O crítico literário Marcel Reich-Ranicki, que sobreviveu ao Gueto de Varsóvia, discursa no Parlamento alemão, em Berlim
Foto: AFP

Com o discurso de um sobrevivente do Gueto de Varsóvia, o crítico literário Marcel Reich-Ranicki, a Alemanha lembrou nesta sexta-feira o Holocausto judeu no 67º aniversário da libertação do campo de extermínio nazista de Auschwitz, realizada em 27 de janeiro de 1945. Diante do Parlamento germânico, na presença do presidente da Alemanha, Christian Wulff e da chanceler Angela Merkel, Reich-Ranicki lembrou dos tempos em que esteve preso no gueto da capital polonesa e das deportações em massa aos campos de extermínio.
Aos 91 anos, o crítico literário necessitou da ajuda do próprio presidente alemão e do presidente do Tribunal Constitucional, Andreas Vosskuhle, para chegar e, posteriormente, deixar o púlpito da câmara baixa, chamada de Bundestag. De origem polonesa, o sobrevivente do gueto de Varsóvia explicou que o que os nazistas qualificaram como "mudança dos judeus, na realidade, foi uma deportação de Varsóvia com um só fim: a morte".
Reich-Ranicki relatou que, como tradutor na administração do gueto, soube dos planos para as deportações dos judeus com antecedência, além de que os empregados e seus familiares do conselho judeu seriam excluídos dessa medida. Segundo o crítico literário, nesse mesmo dia ele se casou com sua namorada Teófila, com quem foi casado por 69 anos.
O discurso de Reich-Ranicki impressionou todos os presentes na Bundestag, incluindo várias classes de estudantes alemães, franceses e poloneses. Na abertura da sessão, o presidente da Bundestag, Norbert Lammert, honrou expressamente a aqueles cidadãos da Alemanha que enfrentam a extrema-direita e o neonazismo. "São pessoas que dão exemplo e mostram coragem", disse Lammert, o qual revolou que recentes estudos mostraram que 20% da população alemã possuem convicções "antissemitas latentes" e que esse tipo de pensamento não é aceitável neste país.
Desde 1996, o Parlamento alemão dedica esta data para lembrar a libertação de Auschwitz e lembrar a memória das vítimas do genocídio cometido pelos nazistas, não só contra os judeus, mas contra outras minorias étnicas e sociais como os ciganos e os homossexuais. Outros atos em memória das vítimas do Holocausto também foram realizados nesta manhã diante dos memoriais erguidos em diferentes campos de concentração nazista no território germânico, como o de Sachsenhausen e o de Ravensbrück.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Alemanha vai criar base de dados de neonazis

Depois de vários homicídios relacionados com grupos de extrema-direita, alemães avançam com plano para registo nacional. A Alemanha vai criar uma base dados de neonazis existentes no país. Terá informações atualizadas e distribuirá as mesmas pelas autoridades policiais.

Segundo a BBC, as autoridades têm sido criticadas por não conseguirem identificar o grupo responsável por vários homicídios relacionados com a extrema-direita na Alemanha desde 2000.

O mesmo grupo é acusado de dois ataques com recurso a bombas. A proposta da criação de um banco de dados terá ainda que ser aprovada pelo parlamento alemão. Inspirado no modelo norte-americano (banco de dados de terroristas islâmicos), o objectivo é incluir os nomes dos extremistas que apoiam o neonazismo e a violência extrema.

A polícia estima que apenas em células existam dez mil neonazis  ativos (líderes) na Alemanha.
A notícia acaba aqui

Comento:
Pesquisadores sugerem mais de cem mil membros,  que participam em festas e vão aos rituais de iniciação das bandas e dos membros. Em momentos de tensão milhares de outros pegariam em armas. E numa recessão econômica, sabe-se lá o que pode vir como erupção. DEZ MIL LÍDERES.

No Brasil, a peste cresce em proporção exponencial. Eu termino meu Doutorado desanimada, angustiada, se esperança. Morrem gays na Paulista, a USP é invadida por nazistas. E eu alerto sobre isto desde 2002.



sábado, 7 de janeiro de 2012

SEGUINDO O CONSELHO DO POETA: «REPETIR, REPETIR, ATÉ FICAR DIFERENTE»

Texto da Professora Suely Kofes. Impecável
.
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aeq/n22/n22a09.pdf