O texto aqui. Outro artigo, "Keeping it (Virtually) Real: The Discourse of Cyberspace as an Object of Knowledge", nesta URL. E-mail da pesquisadora.
SELECTED PUBLICATIONS
Books:
Cybertypes: Race, Ethnicity, and Identity on the Internet. New York and London: Routledge, 2002.
Race In Cyberspace. [Edited, with Beth Kolko and Gilbert Rodman] New York and London: Routledge, 2000.
Book Chapters:
"Race" in The Internet and American Life, Ed. Phil Howard and Steve Jones, Thousand Oaks and London: Sage Press, forthcoming 2002.
"Remastering the Internet: the Work of Race in the Age of Mechanical Reproduction," in Archaeology of Multi-media, Ed. Wendy Chun, New York: Routledge, forthcoming 2002.
"Race in the Construct, or the Construction of Race: New Media and Old Identities in The Matrix" in Domain Errors! A Cyberfeminist Handbook of Tactics, Eds. Michelle Wright, Maria Fernandez, and Faith Wilding, New York: Autonomedia Press, forthcoming 2002.
"After/Images of Identity: Gender, Technology, and Identity Politics" in Reload: Rethinking Woman + Culture, Eds. Austin Booth and Mary Flanagan, Cambridge: MIT Press, 2002.
"Race" in Unspun: Key Terms for the World Wide Web and Culture, Ed. Thomas Swiss, New York: New York University Press, 2001.
"Race In/For Cyberspace: Identity Tourism on the Internet" in The Cybercultures Reader, Ed. David Bell, New York and London: Routledge Press, 2000 and in CyberReader, 2nd edition, Ed. Victor Vitanza, New York: Allyn and Bacon,1999.
"'Where Do You Want to Go Today?'" Cybernetic Tourism, the Internet, and Transnationality" in Race In Cyberspace. [Edited, with Beth Kolko and Gilbert Rodman] New York and London: Routledge, 1999.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
sábado, 26 de maio de 2007
Fontes: Antonio Sérgio Alfredo Guimarães
Direto do Programa de Pesquisa, Ensino e Extensão em Relações Étnicas e Raciais,
este texto é maravilhoso. E-mail do autor.
Texo da Folha:
O Brasil é um país racista?
SIM
O racismo como conseqüência
ANTONIO SÉRGIO ALFREDO GUIMARÃES
EM 1998 , Pierre Bourdieu e Loïc Wacquant se perguntavam, em famoso libelo contra o imperialismo cultural norte-americano: "Quando será publicado um livro intitulado "O Brasil Racista", segundo o modelo da obra com o título cientificamente inqualificável, "La France Raciste", de um sociólogo mais atento às expectativas do campo jornalístico do que às complexidades da realidade?" Igual desafio me coloca a Folha.
Eu respondo sim, somos um país racista, se por racismo entendermos a disseminação no nosso cotidiano de práticas de discriminação e de atitudes preconceituosas que atingem prioritariamente os pardos, os mestiços e os pretos. Práticas que diminuem as oportunidades dos negros de competir em condições de igualdade com pessoas mais claras em quase todos os âmbitos da vida social que resultam em poder ou riqueza.
Do mesmo modo, até recentemente era difícil achar uma face negra na TV brasileira, em comerciais ou em programas de entretenimento ou informação. Casos de violência policial contra negros eram comuns, como o era a detenção de negros por suspeição ou a proibição de usarem o elevador social em edifícios residenciais.
A presença de negros nas universidades, como professores ou alunos, continua muito abaixo da proporção de negros em nossa população. Para culminar, o descaso dos poderes públicos para com os bairros periféricos ou as regiões mais pobres do país torna ainda mais sofríveis os indicadores sociais relativos a pretos e pardos.
As desigualdades raciais, ou seja, os diferenciais de renda, saúde, emprego, educação etc. entre brancos, de um lado, e pretos e pardos, de outro, são gritantes e estão muito bem documentadas. A julgar pelos resultados, portanto, somos racistas. E esse é o modo como, no mundo atual, a sociologia e as instituições internacionais definem o racismo. Não é pelas intenções, pelas doutrinas ou pela consciência racial, mas pelo resultado de uma miríade de ações e omissões. Como funciona o nosso "racismo como conseqüência"?
Desde os anos de 1940 o sabemos. Não classificamos por raça, mas por cor. Não acreditamos em grupos de descendência chamados "raças". Os nossos "grupos de cor" são abertos, podem se alterar de geração a geração, podem conviver com certa mobilidade individual. São classes, no sentido weberiano. Temos e cultivamos, portanto, classes de cor.
Mas, apesar de fronteiras incertas para o olhar europeu, não há dúvidas de que pessoas e famílias no Brasil pertencem a classes de cor bem determinadas, se fixarmos um momento no tempo. "Cores" são tão socialmente construídas quanto as "raças" e delas derivadas.
Discriminamos abertamente as pessoas por classe de cor ou de renda, por local de nascimento ou aparência física etc. Todas essas discriminações são feitas em muito boa consciência porque não acreditamos em "raças".
Não creio, entretanto, que nosso racismo seja pior, como querem alguns militantes, porque mais difícil de ser combatido e revertido. Nos últimos dez anos, melhorou o respeito aos direitos individuais, e a representação de demandas coletivas se revigorou no Brasil. Reconhecemos o nosso racismo. Isso levou a uma sensível mudança de atitude, políticas novas estão sendo testadas.
Como explicar de outro modo a implantação de ações afirmativas ou programas de inclusão social em tantas universidades públicas; a contratação de artistas e jornalistas negros pelos meios de comunicação; a criminalização da discriminação; a diminuição das arbitrariedades policiais contra os negros; o reconhecimento das terras quilombolas etc.?
Tudo isso, porém, não podia ser feito sem que um movimento social poderoso se organizasse em torno da reivindicação de igualdade racial contando com a solidariedade internacional. Um "imperialismo cultural" de conseqüências republicanas e democráticas, eu diria. Alguns temem que as "classes de cor" se tornem "raças" pela força da lei, ou seja, pelas políticas de inclusão social e racial. Espero que se dê algo bem diferente: se eficientes, essas políticas podem dissolver o racismo que subsiste sob as classes de cor.
ANTONIO SÉRGIO ALFREDO GUIMARÃES, 57, Ph.D em sociologia pela Universidade de Wisconsin-Madison, é professor titular do Departamento de Sociologia da USP. É autor, entre outras obras, de "Racismo e Anti-Racismo no Brasil" e "Classes, Raças e Democracia
este texto é maravilhoso. E-mail do autor.
Texo da Folha:
O Brasil é um país racista?
SIM
O racismo como conseqüência
ANTONIO SÉRGIO ALFREDO GUIMARÃES
EM 1998 , Pierre Bourdieu e Loïc Wacquant se perguntavam, em famoso libelo contra o imperialismo cultural norte-americano: "Quando será publicado um livro intitulado "O Brasil Racista", segundo o modelo da obra com o título cientificamente inqualificável, "La France Raciste", de um sociólogo mais atento às expectativas do campo jornalístico do que às complexidades da realidade?" Igual desafio me coloca a Folha.
Eu respondo sim, somos um país racista, se por racismo entendermos a disseminação no nosso cotidiano de práticas de discriminação e de atitudes preconceituosas que atingem prioritariamente os pardos, os mestiços e os pretos. Práticas que diminuem as oportunidades dos negros de competir em condições de igualdade com pessoas mais claras em quase todos os âmbitos da vida social que resultam em poder ou riqueza.
Do mesmo modo, até recentemente era difícil achar uma face negra na TV brasileira, em comerciais ou em programas de entretenimento ou informação. Casos de violência policial contra negros eram comuns, como o era a detenção de negros por suspeição ou a proibição de usarem o elevador social em edifícios residenciais.
A presença de negros nas universidades, como professores ou alunos, continua muito abaixo da proporção de negros em nossa população. Para culminar, o descaso dos poderes públicos para com os bairros periféricos ou as regiões mais pobres do país torna ainda mais sofríveis os indicadores sociais relativos a pretos e pardos.
As desigualdades raciais, ou seja, os diferenciais de renda, saúde, emprego, educação etc. entre brancos, de um lado, e pretos e pardos, de outro, são gritantes e estão muito bem documentadas. A julgar pelos resultados, portanto, somos racistas. E esse é o modo como, no mundo atual, a sociologia e as instituições internacionais definem o racismo. Não é pelas intenções, pelas doutrinas ou pela consciência racial, mas pelo resultado de uma miríade de ações e omissões. Como funciona o nosso "racismo como conseqüência"?
Desde os anos de 1940 o sabemos. Não classificamos por raça, mas por cor. Não acreditamos em grupos de descendência chamados "raças". Os nossos "grupos de cor" são abertos, podem se alterar de geração a geração, podem conviver com certa mobilidade individual. São classes, no sentido weberiano. Temos e cultivamos, portanto, classes de cor.
Mas, apesar de fronteiras incertas para o olhar europeu, não há dúvidas de que pessoas e famílias no Brasil pertencem a classes de cor bem determinadas, se fixarmos um momento no tempo. "Cores" são tão socialmente construídas quanto as "raças" e delas derivadas.
Discriminamos abertamente as pessoas por classe de cor ou de renda, por local de nascimento ou aparência física etc. Todas essas discriminações são feitas em muito boa consciência porque não acreditamos em "raças".
Não creio, entretanto, que nosso racismo seja pior, como querem alguns militantes, porque mais difícil de ser combatido e revertido. Nos últimos dez anos, melhorou o respeito aos direitos individuais, e a representação de demandas coletivas se revigorou no Brasil. Reconhecemos o nosso racismo. Isso levou a uma sensível mudança de atitude, políticas novas estão sendo testadas.
Como explicar de outro modo a implantação de ações afirmativas ou programas de inclusão social em tantas universidades públicas; a contratação de artistas e jornalistas negros pelos meios de comunicação; a criminalização da discriminação; a diminuição das arbitrariedades policiais contra os negros; o reconhecimento das terras quilombolas etc.?
Tudo isso, porém, não podia ser feito sem que um movimento social poderoso se organizasse em torno da reivindicação de igualdade racial contando com a solidariedade internacional. Um "imperialismo cultural" de conseqüências republicanas e democráticas, eu diria. Alguns temem que as "classes de cor" se tornem "raças" pela força da lei, ou seja, pelas políticas de inclusão social e racial. Espero que se dê algo bem diferente: se eficientes, essas políticas podem dissolver o racismo que subsiste sob as classes de cor.
Marcadores:
Antonio Sérgio Alfredo Guimarães,
fontes,
racismo
sexta-feira, 25 de maio de 2007
Manuel Castells: fontes
Resumo do Livro O Poder da Identidade, aqui. Palestra do Castells, nesta URL. Página do autor, na Berkeley, University of California. E-mail do autor. Website.
Jamais fomos modernos.
Jamais fomos modernos. Neste livro Bruno Latour, desenvolve uma primeira formulação do que chamou de uma “antropologia simétrica”. Acerca disto veja esta entrevista.
“a construção de um fato é um processo tão coletivo que uma pessoa sozinha só constrói sonhos, alegações e sentimentos, mas não fatos” (Latour, 2000: 70).
“a construção de um fato é um processo tão coletivo que uma pessoa sozinha só constrói sonhos, alegações e sentimentos, mas não fatos” (Latour, 2000: 70).
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Fontes de pesquisa medieval
Bizantine& Medieval Links
Byzantine Empire Chronologt
Bizance Web
Bizantium Bizantium Online Resources
BUBL. Medieval History Camelot Project
Chute de l’Empire Carolingien
Christian Classics
Classics at Oxford
Croisades
Cronologia di Firenze
Doges of Venice
Documentos para el estudio de la Historia de la Iglesia Medieval
Early Church Documents
Einhard: The Life of Charlemagne
El Cid
EdadMedia, feudalismo
Empire Carolingien
Enlaces a España Medieval
Early Church Documents
Enlaces de Interés para Historia Medieval
Epocas de la Historia de España
España: la crisis del siglo XIV y XV
EuroDocs
Fuentes medievales
Galicia: Historia Medieval
Généalogie des Rois de France
Geoffrey de Villehardouin [b.c.1160-d.c.1213]:Memoirs or Chronicle of The Fourth Crusade and The Conquest of Constantinople
Geschichte im Mittelalter
Geschichte Mittelalter
Gregory of Tours (539-594): History of the Franks: Books I-X
Guerre de Cent Ans
Hippone
Histoire médiévale-liens
Historia Del Islam
Historia del Islam.Edad Media
Historia medieval a través de los textos
Historia del Celibato en la Iglesia Católica
Histoire médiévale de l’Afrique
Historische Hilfswissenschaften
Histoire médiévale
History of the Medieval Church
Hundred Years’ War
Internet Islamic History Sourcebook
Internet Medieval Sourcebook
Italian Medieval History WWWVL
La conquistra musulmana del siglo VIII
Les Capetiens
Mittelalterliche Geschichte
Das Mittelalter im Internet
Jean de Joinville; Memoirs
Joan d’Arc sites
Jehanne D’Arc archive
La Deuxième Croisade Third Crusade La Quatrième Crousade Labyrinth
La Dottrina della Chiesa Ortodossa
La France.De la fin de l’Antiquite
La guerre de cent ans
Le Moyen Age par F.Mrugala
Les Carolingiens
Les Mérovingiens
L’Histoire de l’Eglise
La Monarquía Hispánica
La técnica de Inquisición
Le Moyen Age Hypersites
Le Moyen Age-répertoire de liens
Le roi Charles V et son temps (1338-1380)
Les arts au Moyen Age
Les Capetiens
Les Carolingiens
Les Croisades chrétiennes en Orient
Les Mérovingiens
Les Valois
Liens Utiles
Liste de liens traitant du Moyen Age
Marco Polo-Viajes
Medieval and Renaissance Europe
Medieval and Renaissance Europe
Medieval Europe
Medieval England
Medieval Europe
Medieval Full Texts Sources
Medieval Italy
Medieval Japanese History
Medieval Societies
Medieval Sourcebook
Mittelalterliche Geschichte Handschriften
Moyen Age en France
Moyen Age lieu
Musiques du Moyen Age
Netserf
Medieval Theology Resources
Mittelalteregeschichte
Páginas medievales
Parzival
Polo Informatico Medievistico (Firenze)
Repertorium Chronicarum
Quellentexte zur mittelalterlichen Geschichte und Geschichte der Juden
Rois français du moyen âge
Saxon time (Britannia.com)
Il Concilio di Nicea II
Site da história Islámica
Storia di Firenze
La Storia di Firenze
La Storia di Venetia
The Anglo Saxon Chronicle
The Catholic Encyclopoedia
The Domesday Book
Vikings and Scandinavian History
Vie quotidienne au Moyen Age
Virtual History of Venice
WWW Medieval Resources
Byzantine Empire Chronologt
Bizance Web
Bizantium Bizantium Online Resources
BUBL. Medieval History Camelot Project
Chute de l’Empire Carolingien
Christian Classics
Classics at Oxford
Croisades
Cronologia di Firenze
Doges of Venice
Documentos para el estudio de la Historia de la Iglesia Medieval
Early Church Documents
Einhard: The Life of Charlemagne
El Cid
EdadMedia, feudalismo
Empire Carolingien
Enlaces a España Medieval
Early Church Documents
Enlaces de Interés para Historia Medieval
Epocas de la Historia de España
España: la crisis del siglo XIV y XV
EuroDocs
Fuentes medievales
Galicia: Historia Medieval
Généalogie des Rois de France
Geoffrey de Villehardouin [b.c.1160-d.c.1213]:Memoirs or Chronicle of The Fourth Crusade and The Conquest of Constantinople
Geschichte im Mittelalter
Geschichte Mittelalter
Gregory of Tours (539-594): History of the Franks: Books I-X
Guerre de Cent Ans
Hippone
Histoire médiévale-liens
Historia Del Islam
Historia del Islam.Edad Media
Historia medieval a través de los textos
Historia del Celibato en la Iglesia Católica
Histoire médiévale de l’Afrique
Historische Hilfswissenschaften
Histoire médiévale
History of the Medieval Church
Hundred Years’ War
Internet Islamic History Sourcebook
Internet Medieval Sourcebook
Italian Medieval History WWWVL
La conquistra musulmana del siglo VIII
Les Capetiens
Mittelalterliche Geschichte
Das Mittelalter im Internet
Jean de Joinville; Memoirs
Joan d’Arc sites
Jehanne D’Arc archive
La Deuxième Croisade Third Crusade La Quatrième Crousade Labyrinth
La Dottrina della Chiesa Ortodossa
La France.De la fin de l’Antiquite
La guerre de cent ans
Le Moyen Age par F.Mrugala
Les Carolingiens
Les Mérovingiens
L’Histoire de l’Eglise
La Monarquía Hispánica
La técnica de Inquisición
Le Moyen Age Hypersites
Le Moyen Age-répertoire de liens
Le roi Charles V et son temps (1338-1380)
Les arts au Moyen Age
Les Capetiens
Les Carolingiens
Les Croisades chrétiennes en Orient
Les Mérovingiens
Les Valois
Liens Utiles
Liste de liens traitant du Moyen Age
Marco Polo-Viajes
Medieval and Renaissance Europe
Medieval and Renaissance Europe
Medieval Europe
Medieval England
Medieval Europe
Medieval Full Texts Sources
Medieval Italy
Medieval Japanese History
Medieval Societies
Medieval Sourcebook
Mittelalterliche Geschichte Handschriften
Moyen Age en France
Moyen Age lieu
Musiques du Moyen Age
Netserf
Medieval Theology Resources
Mittelalteregeschichte
Páginas medievales
Parzival
Polo Informatico Medievistico (Firenze)
Repertorium Chronicarum
Quellentexte zur mittelalterlichen Geschichte und Geschichte der Juden
Rois français du moyen âge
Saxon time (Britannia.com)
Il Concilio di Nicea II
Site da história Islámica
Storia di Firenze
La Storia di Firenze
La Storia di Venetia
The Anglo Saxon Chronicle
The Catholic Encyclopoedia
The Domesday Book
Vikings and Scandinavian History
Vie quotidienne au Moyen Age
Virtual History of Venice
WWW Medieval Resources
segunda-feira, 21 de maio de 2007
sábado, 19 de maio de 2007
Conrad
Recorde-se que o Malinowski era leitor de Conrad. O Coração das Trevas é um relado tão denso quanto belo. A obra completa você encontra aqui.
“‘The horror! The horror!’
“I blew the candle out and left the cabin. The pilgrims were dining in the mess–room, and I took my place opposite the manager, who lifted his eyes to give me a questioning glance, which I successfully ignored. He leaned back, serene, with that peculiar smile of his sealing the unexpressed depths of his meanness. A continuous shower of small flies streamed upon the lamp, upon the cloth, upon our hands and faces. Suddenly the manager’s boy put his insolent black head in the doorway, and said in a tone of scathing contempt:
“‘Mistah Kurtz—he dead.’
“I blew the candle out and left the cabin. The pilgrims were dining in the mess–room, and I took my place opposite the manager, who lifted his eyes to give me a questioning glance, which I successfully ignored. He leaned back, serene, with that peculiar smile of his sealing the unexpressed depths of his meanness. A continuous shower of small flies streamed upon the lamp, upon the cloth, upon our hands and faces. Suddenly the manager’s boy put his insolent black head in the doorway, and said in a tone of scathing contempt:
“‘Mistah Kurtz—he dead.’
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Foucault, fontes
Um grande site, aqui.
Textos disponíveis na WEB
A Ordem do Discurso
Da amizade como modo de vida
Uma estética da existência
As técnicas de si
Verdade, poder e si
Omnes et Singulatin - para uma crítica da razão política
O filósofo mascarado
Sexo, poder e a política da identidade
Escolha sexual, ato sexual
Além das fronteiras da filosofia
O que é o Iluminismo? (Resumo do curso)
Microfísicado Poder
O ocidente e a verdade do sexo
O que é a crítica? [Crítica e Aufklärung]
Introdução à vida não fascista
I - OBRAS DE FOUCAULT:
l96l: FOUCAULT, M. História da Loucura na Idade Clássica, SP: Perspectiva, 1978.
1963: _______ Nascimento da Clínica, SP: Forense.
1966: _______ As Palavras e as Coisas, SP: Martins Fontes, 1981.
1969: _______ Arqueologia do Saber, RJ: Forense, 1987.
1970: _______ A Ordem do Discurso, SP: Loyola, 1995.
1973: _______ Eu, Pierre Rivière..., RJ: Graal.
1974: _______ A Verdade as Formas Jurídicas, RJ: PUC/RJ, Depto de Letras.
1975: _______ Vigiar e Punir, RJ: Vozes
1976: _______ História da Sexualidade – A Vontade de Saber, Vol. I, RJ: Graal, 1977
1984: _______ História da Sexualidade – O Uso dos Prazeres, Vol. II RJ: Graal, 1984
1994: _______ Dits et écrits, vol. I, II, III, IV, Paris: Gallimard, 1994.
1994: _______ Resumo dos Cursos do Collège de France (1970-1982), RJ: Zahar
PUBLICAÇÕES FORA DA FRANÇA:
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder, RJ: Graal, 1985
II - OBRAS SOBRE MICHEL FOUCAULT:
CHAVES, E. Foucault e a Psicanálise, RJ: Forense Universitária
DELEUZE, G. Foucault, SP: Brasiliense, 1988
DREYFUS, H. e RABINOW, P. Michel Foucault - Uma Trajetória Filosófica, RJ: Forense,1995
ERIBON, D. Foucault - Uma Biografia, SP: Cia das Letras, 1990
__________ Michel Foucault e seus contemporâneos, RJ: Zahar, 1996
ESCOBAR, C. H. (org.) Dossier Michel Foucault, RJ: Taurus, 1984
EWALD, F. Foucault - A Norma e o Direito, Lisboa: Veja, 1993
JANINE, R. (org.) Recordar Foucault, SP: Brasiliense, 1985
MACHADO, R. Ciência e Saber - A trajetória da Arqueologia de Michel Foucault, RJ: Graal, 1982
MARIETTI, A. K. Introdução ao Pensamento de Michel Foucault,RJ: Zahar, 1977
RAJCHMAN, J. Foucault : a liberdade da filosofia, RJ: Zahar, 1987
de Gramsci...
Mas, na realidade, também a ciência é uma superestrutura, uma ideologia. É possível dizer, contudo, que no estudo das superestruturas a ciência ocupa um lugar privilegiado, pelo fato de qua a sua reação sobre a estrutura tem um carater particular, de maior extensão e continuidade de desenvolvimento, notadamente após o século XVIII, a partir de quando a ciência seja uma superestrutura, é o que é demonstrado também pelo fato de que ela tenha tido períodos inteiros de eclipse, obscurecida que foi por uma outra ideologia dominante, a religião, que afirmava ter absorvido a própria ciência; assim a ciência jamais se apresenta como nua noção objetiva; ela aparece sempre revestida por uma ideologia e, concretamente, a ciência é a união do fato objetivo com uma hipótese, ou um sistema de hipóteses, que superam o mero fato objetivo. É verdade, sem dúvida, que é relativamente fácil, neste caso distinguir a noção objetiva do sistema de hipóteses, através de um processo de abstrações que está inserido na própria metodologia científica, de maneira que é possível apropriar-se de uma recusar a outra. Esta é a razão pela qual um grupo social pode apropriar-se da ciência de um outro grupo sem aceitar a sua ideologia (a ideologia da evolução vulgar, por exemplo); pelo que não são válidas as observações de Missiroli (e de Sorel) a este respeito."
Gramsci, concepção dialética da história, cdh, 1991:71, rio, edit civilização brasileira.
Gramsci, concepção dialética da história, cdh, 1991:71, rio, edit civilização brasileira.
Citações acerca do racismo
União Europeia considera que deve combater as discriminações em razão do sexo, raça, origem étnica, religião e crença, deficiência, idade ou orientação sexual.
UMA VISTA DE OLHOS POR CERTAS DEFINIÇÕES E CONCEITOS
"O racismo começa quando a diferença, real ou imaginária, é usada para justificar uma agressão. Uma agressão que assenta na incapacidade para compreender o outro, para aceitar as diferenças e para se empenhar no diálogo".
Mário Soares, antigo presidente de Portugal
"O racismo consiste em crer que certas pessoas são superiores a outras devido a pertencer a uma raça específica. Os racistas definem uma raça como sendo um grupo de pessoas que têm a mesma ascendência. Diferenciam as raças com base em características físicas como a cor de pele e o aspecto do cabelo. Investigações recentes provam que a (raça) é um conceito inventado. A noção de (raça) não possui qualquer fundamento biológica. A palavra (racismo) é igualmente usada para descrever um comportamento abusivo ou agressivo para com os membros de uma (raça inferior). O racismo reveste-se de várias formas nos diversos países, consoante a sua história, cultura e outros factores sociais. Uma forma relativamente recente de racismo, por vezes denominada (diferenciação étnica ou cultural), defende que todas as raças e culturas são iguais, mas não se deviam misturar, de maneira a conservar a sua originalidade. Não existe nenhuma prova científica da existência de raças diferentes. A biologia só identificou uma raça: a raça humana.
---
«A Europa é uma sociedade multicultural e multinacional que se enriquece com esta variedade. No entanto, a constante presença do racismo na nossa sociedade não pode ser ignorada. O racismo toca toda a gente. Degrada as nossas comunidades e gera insegurança e medo.»
Pádraig Flynn, Comissário Europeu
«A criatividade só pode ter origem na diferença.»
Yehudi Menuhin, violinista e defensor dos direitos do Homem
«O racismo começa quando a diferença, real ou imaginária, é usada para justificar uma agressão. Uma agressão que assenta na incapacidade para compreender o outro, para aceitar as diferenças e para se empenhar no diálogo.»
Mário Soares, antigo Presidente de Portugal
«Preconceito: opinião desfavorável relativamente a uma pessoa ou um grupo formada sem conhecimento, razão ou causa.Poder: capacidade para fazer mover as coisas, as possuir e as controlar.Diferença entre racismo e preconceito: o preconceito pode significar o desprezo por alguém antes mesmo de saber o que quer que seja sobre ele, mas sem ter, necessariamente, o poder de influenciar a sua vida negativamente. Quanto ao racismo, está relacionado com o funcionamento de toda uma sociedade e inclui o poder de pôr os preconceitos racistas em acção. A maioria tem poder sobre a minoria e pode, intencionalmente ou não, praticar actos racistas. Assim, o racismo implica ter o poder para discriminar e prejudicar as pessoassob pretexto de serem diferentes."
Conselho da Juventude Britânico
«O racismo consiste em crer que certas pessoas são superiores a outras devido a pertencerem a uma raça específica. Os racistas definem uma raça como sendo um grupo de pessoas que têm a mesma ascendência. Diferenciam as raças com base em características físicas como a cor da pele e o aspecto do cabelo. Investigações recentes provam que a "raça" é um conceito inventado. A noção de '"raça" não possui qualquer fundamento biológico. A palavra racismo é igualmente usada para descrever um comportamento abusivo ou agressivo para com os membros de uma "raça" inferior. O racismo reveste-se de várias formas nos diversos países, consoante a sua história, cultura e outros factores sociais. Uma forma relativamente recente de racismo, por vezes denominada "diferenciação étnica ou cultural", defende que todas as raças e culturas são iguais, mas não se deviam misturar, de maneira a conservar a sua originalidade. Não existe nenhuma prova científica da existência de raças diferentes. A biologia só identificou uma raça: a raça humana.
A intolerância é uma falta de respeito pelas práticas e convicções do outro. Aparece quando alguém recusa deixar outras pessoas agirem de maneira diferente e terem opiniões diferentes. A intolerância pode conduzir ao tratamento injusto de certas pessoas em razão das suas convicções religiosas, sexualidade ou mesmo da sua maneira de vestir ou de pentear. A intolerância não aceita a diferença. Está na base do racismo, do anti-semitismo, da xenofobia e da discriminação em geral. Frequentemente, a intolerância pode conduzir à violência.
A igualdade é a característica do que é igual. O que significa que nenhuma pessoa é mais importante que outra, quaisquer que sejam os seus pais e a sua condição social. Naturalmente, as pessoas não têm os mesmos interesses e as mesmas capacidades, nem estilos de vida idênticos. Consequentemente, a igualdade entre as pessoas significa que todos têm os mesmos direitos e as mesmas oportunidades. No domínio da educação e do trabalho, devem dispor de oportunidades iguais, apenas dependentes dos seus esforços. A igualdadede só se tornará uma realidade quando todos tiverem, em termos idênticos, acesso ao alojamento, àsegurança social, aos direitos cívicos e à cidadania.
O interculturalismo consiste em pensar que nós no enriquecemos através do conhecimento de outras culturas e dos contactos que temos com elas e que desenvolvemos a nossa personalidade ao encontrá-las. As pessoas diferentes deveriam poder viver juntas apesar de terem culturas diferentes. O interculturalismo é a aceitação e o respeito pelas diferenças. Crer no interculturalismo é crer que se pode aprender e enriquecer através do encontro com outras culturas.»
UNIDOS para uma acção intercultural
«Existe um certo número de etapas que conduzem à discriminação activa, à violência e mesmo à purificação étnica e ao genocídio.CATEGORIZAÇÃO: fazer generalidades e dividir as nossas experiências em categorias de modo a facilitar a nossa maneira de gerir o mundo à nossa volta. Dividem-se e rotulam-se as pessoas e os grupos.
ESTEREOTIPAR: quando se rotulam as pessoas, é tentador fazer-se uso de estereótipos. Os estereótipos são juízos de valor com base em informação insuficiente. Há estereótipos positivos e negativos, mas acreditar num estereótipo negativo e exacerbá-lo pode tornar-se perigoso e pode conduzir ao...
PRECONCEITO: composto por ideias criadas num leque de emoções e, de factos insuficientes. Um preconceito é frequentemente constituído sem qualquer fundamento e, no entanto, é aceite sem ser posto em causa. Há por vezes contrastes entre nós e eles. Os preconceitos podem levar a comportamentos hostis em presença do grupo em questão. As reacções seguintes derivam do preconceito:
EVITAR: evitar o grupo, não lhe falar, não o querer encontrar.
ABUSO VERBAL: falar negativamente do grupo e ao grupo.
DISCRIMINAÇÃO: enquanto o preconceito é uma atitude, a discriminação é um comportamento que despreza o grupo, o trata mal, o recompensa menos que os outros, o boicota, e até mesmo o exclui.
ABUSO VIOLENTO: gozando, importunando, ameaçando, assediando ou prejudicando o património do grupo.
ELIMINAÇÃO: isolando, banindo, matando, linchando, procedendo ao genocídio ou à purificação étnica.»
CSV Media (UK)A caminho da igualdade,manual para grupos de jovensque trabalham em iniciativas antidiscriminatóriasnos meios de comunicação social
«A imigração é um fenómeno constante ao longo da história da Humanidade, que cria e enriquece as culturas, em vez de as ameaçar.»
Russel/ King, Universidade de Sussex, 1991
«Nós encontramo-nos hoje numa importante encruzilhada, face àquilo que talvez seja a mais dura batalha alguma vez travada. As crenças fundamentalistas de todo o tipo invadiram o mundo...O racismo é uma invenção humana, relativamente moderna e que, julgo eu, não é inevitável.»
Professora Patricia Wil/iams,conferencista, 1997
Comissão Europeia"RACISTA, EU?!"Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias1998 - 31 p. 21 x 29,7 cmISBN 92-828-4023-9
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Talking Race and Cyberspace: Lisa Nakamura
Talking Race and Cyberspace:
Interview with Lisa Nakamura
By Geert Lovink
I met Internet scholar Lisa Nakamura at a conference in Oslo, late 2001, where she showed how techno-utopian dreams reproduced racist patterns. Her analysis was of a shocking normality because it, once again, proved how 'the old' got teleported into the new in such a friction-free manner.Nakamura's material shows how the Internet, despite all its alternative claims, is part of dominant visual culture. "No one on the Internet knows you are a dog." It is this flirt with fluid identities, so common in the roaring nineties, that distracted Internet advocates from futher investigations. That, of course, changed over the past years. A number of conferences were held and studies done, and Lisa Nakamura's work stands out within this context.The following email interview was done after we both got involved in a debate about the merits of 'Internet research'.Full Interview:Talking Race and Cyberspace
Interview with Lisa Nakamura
By Geert Lovink
I met Internet scholar Lisa Nakamura at a conference in Oslo, late 2001, where she showed how techno-utopian dreams reproduced racist patterns. Her analysis was of a shocking normality because it, once again, proved how 'the old' got teleported into the new in such a friction-free manner.Nakamura's material shows how the Internet, despite all its alternative claims, is part of dominant visual culture. "No one on the Internet knows you are a dog." It is this flirt with fluid identities, so common in the roaring nineties, that distracted Internet advocates from futher investigations. That, of course, changed over the past years. A number of conferences were held and studies done, and Lisa Nakamura's work stands out within this context.The following email interview was done after we both got involved in a debate about the merits of 'Internet research'.Full Interview:Talking Race and Cyberspace
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Project EICSTES
Project EICSTES (European Indicators, Cyberspace and the Science-Technology-Economy System) is a shared-cost RTD (contract No. IST-1999-20350) funded by the Fifth Framework Program of R&D of the European Commission within Cross Program Action CPA4 of the Information Society Technologies Programme (IST), that is devoted to obtain indicators of the New Economy.
EICSTES intends to offer statistics and to obtain indicators on the European Science-Technology-Economy System in Internet in order to shed some light on the likely relationships between the R&D sector and key actors of the New Economy. These indicators will be disseminated in an open, user-friendly, graphical environment using new web visualisation techniques.
As the main part of the results in the project, these indicators will be exploited by the European Statistical Office (EUROSTAT).
Also a background for these policies can be found in SINE (Statistical Indicators for the New Economy) and EPROS reports and the eEurope Action Plan.
EICSTES intends to offer statistics and to obtain indicators on the European Science-Technology-Economy System in Internet in order to shed some light on the likely relationships between the R&D sector and key actors of the New Economy. These indicators will be disseminated in an open, user-friendly, graphical environment using new web visualisation techniques.
As the main part of the results in the project, these indicators will be exploited by the European Statistical Office (EUROSTAT).
Also a background for these policies can be found in SINE (Statistical Indicators for the New Economy) and EPROS reports and the eEurope Action Plan.
Marcadores:
cibercultura,
Cibermetrica,
Internet,
pesquisa
sábado, 5 de maio de 2007
Red alert in cyberspace!
Um texto de Paul Virilio
One of the major problems now facing political as well as military strategists is the phenomenon of immediacy, of instantaneity. For `real time' now takes precedence over real space, now dominates the planet. The primacy of real time, of immediacy, over space is an accomplished fact, and it is an inaugural one. A recent advert for cell phones expressed it well enough:`The earth has never been so small.' This development has the gravest consequences for our relation to the world, and for our vision of it.
There are three barriers: sound, heat and light. We have already crossed the first two - the sound barrier with supersonic and hypersonic aircraft, the heat barrier with rockets which can lift a man out of the earth's atmosphere and land him on the moon. We do not cross the third barrier, the light barrier; we collide with it. And it is this barrier of time that history now faces. The fact of having reached the light barrier, the speed of light, is a historic event, one which disorients history and also disorients the relation of human beings to the world. If that point is not stressed, then people are being disinformed, they are being lied to. For it has enormous importance. It poses a threat to geopolitics and geostrategy. It also poses a very clear threat to democracy, because democracy was tied to cities, to places.
Having attained this absolute speed, we face the prospect in the twenty-first century of the invention of a perspective based on real time, replacing the spatial perspective, the perspective based on real space, discovered by Italian artists of the quattrocento. Perhaps we forget how much the cities, politics, wars and economies of the medieval world were transformed by the invention of perspective.
Cyberspace is a new form of perspective. It is not simply the visual and auditory perspective that we know. It is a new perspective without a single precedent or reference: a tactile perspective. Seeing at a distance, hearing at a distance - such was the basis of visual and acoustic perspective. But touching at a distance, feeling at a distance, this shifts perspective into a field where it had never before applied: contact, electronic contact, tele-contact.
The development of information superhighways confronts us with a new phenomenon: disorientation. A fundamental disorientation which completes and perfects the social and financial deregulation whose baleful consequences we already know.
Perceived reality is being split into the real and the virtual, and we are getting a kind of stereo-reality, in which existence loses its reference points. To be is to be in situ, here and now, hic et nunc. But cyberspace and instantaneous, globalized information are throwing all that into total confusion. What is now underway is a disturbance of the perception of the real: a trauma. And we need to concentrate on this. Because no technology has ever been developed that has not had to struggle against its own specific negativity. The specific negativity of information superhighways is precisely this disorientation of alterity, of our relation to the other and to the world. It is quite clear that this disorientation, this `de-situation', will bring about a profound disturbance with consequences for society and, in turn, for democracy.
One of the major problems now facing political as well as military strategists is the phenomenon of immediacy, of instantaneity. For `real time' now takes precedence over real space, now dominates the planet. The primacy of real time, of immediacy, over space is an accomplished fact, and it is an inaugural one. A recent advert for cell phones expressed it well enough:`The earth has never been so small.' This development has the gravest consequences for our relation to the world, and for our vision of it.
There are three barriers: sound, heat and light. We have already crossed the first two - the sound barrier with supersonic and hypersonic aircraft, the heat barrier with rockets which can lift a man out of the earth's atmosphere and land him on the moon. We do not cross the third barrier, the light barrier; we collide with it. And it is this barrier of time that history now faces. The fact of having reached the light barrier, the speed of light, is a historic event, one which disorients history and also disorients the relation of human beings to the world. If that point is not stressed, then people are being disinformed, they are being lied to. For it has enormous importance. It poses a threat to geopolitics and geostrategy. It also poses a very clear threat to democracy, because democracy was tied to cities, to places.
Having attained this absolute speed, we face the prospect in the twenty-first century of the invention of a perspective based on real time, replacing the spatial perspective, the perspective based on real space, discovered by Italian artists of the quattrocento. Perhaps we forget how much the cities, politics, wars and economies of the medieval world were transformed by the invention of perspective.
Cyberspace is a new form of perspective. It is not simply the visual and auditory perspective that we know. It is a new perspective without a single precedent or reference: a tactile perspective. Seeing at a distance, hearing at a distance - such was the basis of visual and acoustic perspective. But touching at a distance, feeling at a distance, this shifts perspective into a field where it had never before applied: contact, electronic contact, tele-contact.
The development of information superhighways confronts us with a new phenomenon: disorientation. A fundamental disorientation which completes and perfects the social and financial deregulation whose baleful consequences we already know.
Perceived reality is being split into the real and the virtual, and we are getting a kind of stereo-reality, in which existence loses its reference points. To be is to be in situ, here and now, hic et nunc. But cyberspace and instantaneous, globalized information are throwing all that into total confusion. What is now underway is a disturbance of the perception of the real: a trauma. And we need to concentrate on this. Because no technology has ever been developed that has not had to struggle against its own specific negativity. The specific negativity of information superhighways is precisely this disorientation of alterity, of our relation to the other and to the world. It is quite clear that this disorientation, this `de-situation', will bring about a profound disturbance with consequences for society and, in turn, for democracy.
Marcadores:
cibercultura,
citações,
Internet,
Virilio
quarta-feira, 2 de maio de 2007
De Bertolt Brecht:
"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence." Paulo, merci.
Assinar:
Postagens (Atom)