segunda-feira, 13 de agosto de 2007

mais deleuze

atinge-se um circuito interior que reúne tão-somente o objeto atual e sua imagem virtual: uma partícula atual tem seu duplo virtual, que dela se afasta muito pouco; a percepção atual tem sua própria lembrança como uma espécie de duplo imediato, consecutivo ou mesmo simultâneo. (...) [Há] oscilação, perpétua troca entre o objeto atual e sua imagem virtual: a imagem virtual não pára de tornar-se atual, como num espelho que se apossa do personagem, tragando-o e deixando-lhe, por sua vez apenas uma virtualidade. (Deleuze, 1996:53-54)

realizar-se é sempre um ato de um todo que não se torna inteiramente real ao mesmo tempo, no mesmo lugar, nem na mesma coisa, de modo que ele produz espécies [imagens, sentidos, significados] que diferem por natureza, sendo ele próprio essa diferença de natureza entre as espécies que produz”. (Deleuze, 1999:134)

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