quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Importante!

A maior parte da informação disponível na Internet não pode ser encontrada via site de buscas como: Google,Yahoo, etc? Segundo os dados do projeto Cibermétrica, que mapeia a rede desde os primórdios, a informação online está em duas grandes porções: a denominada "Web Superficial"- que abrange informação que pode ser encontrada através de hyperlinks ou tags (marcações) específicas de hypertexto (em especial a descrição e as palavras chaves na cabeça do HTML). Essa pode ser acessada pelos mecanismos de busca, como Google e é mapeada por algoritmos. Mas a maior parte da rede, como afirmam Michael Bergman, Idoia Salazar e Isidro Aguillo está na “Web Invisível”, ou "Web Profunda” que contém informação não mapeada pelos mecanismos de busca, por razões técnicas, como ausências destas tags e hyperlinks, ou exigência de login, para citar apenas 2 exemplos, entre os mais de trinta motivos possíveis. Nesta estão imensas quantidades de material político, jurídico, educacional, de comunicação. O grande desafio para lidar com criminosos cibernéticos é obviamente o que eles disponibilizam por meio de aparatos técnicos, muitas vezes muito simples, como usar diretórios dentro de diretórios (criando hyperlinks muito profundos). Para se ter uma idéia do volume de dados que constam da “Web não visível”, estudos apontam que ela seja cerca de 500 vezes maior que a acessível aos mecanismos de buscas. Um dos grandes desafios da minha pesquisa foi driblar alguns desses aparatos técnicos que os neonazistas utilizam para impedir que a maior parte de seu material chegue ao Google. Do início da pesquisa até a presente data eu localizei mais de 22 mil sites neonazistas, e etnografei duas milhões de páginas neonazis. A metodologia que eu desenvolvi para localizar a web invisível tem sido usada, por outros pesquisadores, para pesquisar temas como bulimia, anorexia, pedofilia, impacto dos movimentos migratórios.

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