Quatro páginas, na rede, se envolveram na divulgação do material nazi para a manifestação do dia 14. Um site é assinado pelo Castan.
Nestas páginas, a "Marcha" recebeu manifestações de apoio e manifestações contrárias. Os ativistas que se manifestavam contra enfatizavam a possibilidade da marcha estar sendo organizada por membros da polícia infiltrados, ou ainda que a "marcha" serviria apenas para tornar as pessoas do movimento “marcadas”, a exemplo do que acontecera na "Marcha" similar em Lisboa. Depois da marcha ser denunciada em cerca de 120 listas pela WEB (e em sites como o CMI http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2010/07/474762.shtml), e ser questionada por uma ilustradora no Twitter(http://twitter.com/deiaf), que conclamou o movimento anti-facista a se manifestar, e, ainda, ser alvo de resposta do movimento anarco-punk(http://atitudelibertariapunk.blogspot.com/), começou a se divulgar que a "Marcha" teria sido cancelada.
No entanto, como o movimento se articula em células, é muito comum iniciativas de outras células serem atribuídas a infiltrados, como aconteceu ao próprio jornal “O Martelo”, coordenado pelo ativista Bernardo, que foi assassinado em abril de 2009.
É possível, ainda, que o foco de atenção no MASP sirva apenas para desviar outras manifestações e ataques.
O que imporá é que esta "Marcha" foi considerada possível por muitos ativistas e células. Isto é suficiente para nos manter em alerta e bastante preocupados.
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