segunda-feira, 14 de maio de 2012

Notíiciário

 
 
 

Partido neonazista chega pela 1ª vez ao Parlamento grego, segundo pesquisas

Um partido neonazista entrará pela primeira vez no Parlamento da Grécia após ter obtido entre 5% e 8% dos votos nas eleições legislativas deste domingo, segundo as primeiras pesquisas de boca-de-urna divulgadas. Trata-se do partido Amanhecer Dourado, ao qual as pesquisas pré-eleitorais já davam cerca de 5% das intenções de voto, que lhe permitiria conseguir entre 13 e 22 cadeiras, suficientes para contar com grupo parlamentar próprio.
O Amanhecer Dourado ganhou terreno graças à crise econômica que afeta a Grécia e seus militantes não duvidam em expor publicamente suas ideias xenófobas e sua opção pela linha dura contra os imigrantes, aos quais qualificam como "escória humana".
"Invadiram nosso país e tiram nossos trabalhos. Se conseguirmos o poder, deportaremos todos imediatamente e fecharemos de novo as fronteiras com minas, cercas elétricas e mais guardas", declarou Ilias Panayotaros, porta-voz do partido, em recente entrevista à Agência Efe.
Fundado em 1993 pelo ex-oficial do Exército grego Nikolaos Mijaloliakos, o partido mantém vínculos com outros movimentos neonazistas europeus e, segundo as denúncias da imprensa e políticos gregos, com elementos da Junta Militar deposta em 1974 e inclusive com grupos da atual polícia.
Até pouco tempo, o Amanhecer Dourado só contava com um apoio eleitoral mínimo, mas nas municipais de 2010 conseguiu um vereador na prefeitura de Atenas, obtendo em alguns bairros até 20% dos votos.

Na Grécia, neonazistas distribuem panfletos que ameaçam homossexuais e imigrantes

“Depois dos imigrantes, vocês são os próximos”, apontava o texto do panfleto, que trazia ainda o logotipo do Amanhecer Dourado

Diante do impasse na formação de um novo governo na Grécia, novas eleições parlamentares começam a ganhar corpo no país. Ciente da possibilidade de novas disputas, o partido neonazista Amanhecer Dourado, que teve 7% dos votos nas eleições de 6 de maio, voltou a expor suas ideias xenófobas, desta vez com um novo “alvo”: os homossexuais. As informações são do jornal espanhol Público.
No último sábado (12/05), o partido neonazista distribuiu panfletos homofóbicos no bairro de Gazi, em Atenas, conhecido por ser um local freqüentado pela comunidade homossexual da cidade.
“Depois dos imigrantes, vocês são os próximos”, apontava o texto do panfleto, que trazia ainda o logotipo do Amanhecer Dourado.  O material faz referência também ao principal “alvo” do novo partido, que conseguiu eleger 21 deputados nas últimas eleições.
Em entrevista coletiva na última semana, o líder do partido, Nikos Mijaloliakos, afirmou que defende o uso de minas terrestres e arame farpado nas fronteiras do país para impedir que imigrantes entrem na Grécia.
O partido, que pela primeira vez conseguiu garantir representatividade no Parlamento, considera os imigrantes os principais responsáveis pela crise financeira que o país enfrenta.
“Enquanto houver um grego desempregado, não teremos pena dos estrangeiros”, afirmou o líder do partido durante a entrevista. “Não temos problemas com os legalizados, mas esses são uma porcentagem muito pequena. Agora, os que não tem documentação devem ser todos expulsos. Alguns bairros no centro de Atenas estão cheios de estrangeiros, e precisamos ajudar nossos compatriotas”, completou.
Antes de começar a entrevista, o partido voltou a surpreender alguns dos jornalistas presentes ao exigir que eles se levantassem para receber Mijaloliakos. “Levantem-se, mostrem respeito ao líder”, gritaram os seguranças do representante do partido.
Durante seu discurso, Mijaloliakos afirmou que apenas não se considera um perfeito seguidor do nazismo porque não é alemão e salientou que as propostas do Amanhecer Dourado irão se basear no medo. “Chegou a hora do medo para os traidores da pátria”, concluiu.


Obama quer punição ao uso de tecnologia contra direitos humanos
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve anunciar ainda nesta segunda-feira — durante discurso no Museu Memorial do Holocausto, em Washington — uma portaria permitindo pela primeira vez a imposição de sanções a cidadãos estrangeiros que usem novas tecnologias, como o monitoramento de celulares e da internet, para promover violações de direitos humanos, informou o jornal “The Washington Post” em sua edição de hoje.

Segundo o jornal, uma fonte de alto escalão afirmou que a portaria tem como alvo empresas e pessoas que ajudam o Irã e a Síria, mas que futuras normas poderão ampliar a lista. A ordem observa que, embora as mídias sociais e os celulares tenham ajudado ativistas pró-democracia a se organizarem no Oriente Médio, esses meios também permitiram que os serviços de segurança de nações autocráticas, como Síria e Irã, realizassem a vigilância de dissidentes e bloqueassem o acesso à internet.

Os dois países “têm mostrado que os seus serviços de segurança também podem se aproveitar da tecnologia para ajudar a reprimir dissidentes, com vigilância, bloqueio do acesso à internet ou rastreamento dos movimentos de opositores”, diz a reportagem.

O “Post” afirmou ainda que a medida será anunciada por Obama em um discurso de 20 minutos, no qual o presidente informará ter pedido que a Estimativa Nacional de Inteligência, preparada pelas várias agências de informações do governo, avalie pela primeira vez o potencial para assassinatos em massa em outros países e suas implicações para os interesses dos EUA.

O discurso de Obama no símbolo mais visível da recordação do Holocausto vem num momento em que sua política em relação à Síria, onde a repressão do governo já matou milhares de civis, está sob fortes críticas de seus rivais republicanos à Presidência.

Da Agência O Globo

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