domingo, 25 de novembro de 2007

Deu na Folha...

O DNA do racismo
James Watson, o co-descobridor da molécula de DNA e ganhador do Nobel de 1953, pisou na bola. Em Londres para a divulgação de seu novo livro "Avoid Boring People" (evite pessoas chatas ou evite chatear as pessoas), ele deu declarações escandalosamente racistas. Acho que nem o Borat ou qualquer outro comediante querendo troçar do politicamente correto teria ido tão longe.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Google Rejeita Liderar Movimento De Censura Na Web

O Google não é a ferramenta que irá eliminar o ódio na web, disse nesta segunda-feira (12) o diretor da empresa em Israel, Meir Brand, em conferência da Anti-Defamation League (algo como liga anti-difamatória), um grupo judeu que combate o anti-semitismo. Durante a conferência, os organizadores apresentaram diversos exemplos de materiais disponíveis na internet que incitam o ódio contra os judeus e pediram mais ações para conter este tipo de conteúdo. Mas o diretor do Google no país explicou que sua companhia tem a filosofia do livre acesso, o que coloca de lado a guerra contra o ódio na rede. "No Google, nós seguimos uma linha de ser a favor do direito a livre expressão", disse.

"O Google não é e não deve funcionar como um central de controle do que pode ou não pode aparecer na web. Isto é função dos governos e das cortes decidirem", disse Brand. Alerta Brand também afirmou que o Google remove resultados de alguma busca "somente quando é requisitado por lei", por exemplo, quando direitos autorais de uma reportagem são infringidos.

Na Alemanha e na Áustria, o Google removeu conteúdo nazista, que contrariavam as leis locais. No entanto, Brand reconhece o problema e informou que o Google instituiu um sistema em que alerta para a possibilidade de alguns resultados apresentarem conteúdos que podem ser ofensivos. O alerta também informa que o resultado da busca não reflete necessariamente a opinião da empresa. O presidente da International Network Against Cyberhate (organização holandesa que combate a discriminação na rede), Christopher Wolf, elogia os esforços do Google, mas pede que seja feito mais. "A lei é só uma das ferramentas para combater este tipo de discurso", disse. "Nós também precisamos da cooperação voluntária das indústrias de internet".

Segundo Wolf, sites como o MySpace e o Facebook também são acusados de hospedar conteúdos racistas e ofensivos e deveriam fazer parte de um acordo para combatê-los.

Retirado de http://www.deolhonamidia.org.br/Noticias/mostraNoticia.asp?tID=314

No Brasil, a SaferNet organiza uma central de denúncia. É preciso parar de misturar liberdade de expressão com intolerância!!!!!!!!!!!

domingo, 18 de novembro de 2007

Pesquisa rastreia neonazistas na internet

Publicada em 18/11/2007
Cidades Pesquisa rastreia neonazistas na internet
Mestre pela Unicamp identifica 12,6 mil sites e mostra como o movimento dissemina o ódio racial pela rede mundial

Marcelo AndriottiDA AGÊNCIA ANHANGÜERAmarcelo.andriotti@rac.com.br
Desde 2002, a pesquisadora Adriana Abreu Magalhães Dias vasculha a internet em busca de sites neonazistas. Nesse período, foram pesquisados 12,6 mil sites em português, espanhol e inglês. Na semana passada, Adriana apresentou sua dissertação de mestrado no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), analisando a forma como esses grupos atuam na rede mundial de computadores e o discurso usado por eles. O trabalho de cinco anos foi aprovado no mestrado e a pesquisadora foi aceita diretamente no curso de doutorado, que começará em fevereiro e dará continuidade à pesquisa.
A partir dos dados que conseguiu, Adriana calcula que haja no Brasil 150 mil simpatizantes do neonazismo e 500 mil nos Estados Unidos. No Brasil, a maioria está concentrada na região Sul, principalmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
“Meu interesse começou em 2002 com uma aula sobre o revisionismo histórico, que pretende provar que o massacre contra judeus não existiu e que não houve holocausto. Achei que era um tema interessante e comecei a estudar o assunto na internet, chegando a esses grupos neonazistas, que usam esse discurso”, disse Adriana.
Para localizar esses sites, ela teve que utilizar ferramentas de pesquisa que identificam sites e blogs com muitos links externos e recursos multimídia, como vídeos, ícones, infográficos e outros recursos, comuns em sites racistas ou com conteúdo discriminatório em geral. O grande número de links externos dificulta a localização da origem do site e a identificação dos autores do conteúdo.
Adriana começou a filtrar os sites, muitos deles com conteúdos parecidos ou copiados. Primeiro chegou aos 500 mais acessados. Depois, foi analisando os conteúdos e chegou aos 40 sites que serviam de referência para os outros e provavelmente são ligados aos grupos neonazistas mais influentes.
A maioria deles está hospedada em provedores de ilhas da Polinésia, que garantem o anonimato aos criadores dos sites. Nesses provedores, também costumam se hospedar redes de pedofilia e outras atividades ilícitas. Eles ficam hospedados com cópias em diversos locais, pois quando são descobertos e retirados de algum provedor podem ser encontrados em outro.
Discurso
A pesquisadora conta que os neonazistas estão voltando seus discursos para conquistar pessoas com espírito conservador, colocando como forma de atrair o internauta temas como a defesa da família, da ordem e dos supostos direitos das pessoas da raça branca que não são respeitados. “Atualmente, eles estão deixando as ações violentas de lado e procuram atrair famílias e principalmente mulheres pela internet. Também buscam atrair estudantes, em especial universitários”, diz a pesquisadora.
Ela lembra das campanhas e de cartazes colocados em universidades criticando as cotas para negros. Temas como esse servem para atrair universitários e, a partir daí, os sites começam a tratar de temas como a de uma possível ameaça à raça branca, ao sangue ariano e ao revisionismo histórico, negando o holocausto e desqualificando o número de judeus mortos na Segunda Guerra.
O maior site neonazista brasileiro, o Valhalla88 tem sua sede em Santa Catarina e alcançou a significativa marca de 200 mil visitas diárias antes de ser retirado do ar, em agosto de 2007. Muitos desses sites foram denunciados por Adriana durante sua pesquisa, que contou com a ajuda do Ministério Público para identificá-los e tirá-los do ar. Além do Valhalla88, foram retirados o site do White Power-SP e da loja ZyklonB, uma loja virtual que vendia produtos com propaganda neonazista, como adesivos e camisetas.
Antigas e novas vítimas foram ouvidas no estudo
Além de localizar os sites neonazistas na internet e analisar o discurso desses grupos, Adriana Abreu Magalhães Dias ouviu pessoas que foram perseguidas durante a Segunda Guerra pelos nazistas e os que estão sendo perseguidos agora pelos neonazistas. Ela ouviu sobreviventes de campos de concentração e representantes de grupos de defesa de negros e homossexuais, que junto com os judeus são os mais perseguidos pelos neonazistas.
“É triste ver a dor dos sobreviventes do Holocausto agora, vendo sites e pessoas querendo dizer que todo o sofrimento que eles viveram não existiu”, diz. Ela também teve a oportunidade de ter contato com alguns desses neonazistas em grupos de discussão pela internet. Ela diz que chegou a ser violentamente atacada na rede por discordar das idéias revisionistas ou racistas.
Para Adriana, os integrantes desses grupo não conseguem enfrentar a angústia da vida moderna e acabam aderindo a um delírio coletivo, que mistura uma série de idéias confusas. O problema é que, além de colocar as outras raças que não consideram puras como inimigas, eles chegam a sugerir que o extermínio delas é uma legítima forma de defesa dos brancos.
No trabalho de doutorado que começa no ano que vem, Adriana pretende estudar quais são as melhores políticas para combater a disseminação das idéias neonazistas. “Eu acredito que o diálogo e educação são as melhores maneiras de se combater essa tendência. Ensinar nas escolas também a história dos negros, dar voz aos oprimidos são maneiras de se evitar essa violência, acredito. Mas é isso que eu vou pesquisar agora”, diz Adriana.
Ela alerta a pais de crianças e adolescentes que fiquem alertas quanto ao conteúdo dos sites que eles acessam, principalmente as comunidades no Orkut. “Esse público jovem e adolescente é um dos principais alvos desses grupos”, afirma a pesquisadora. (MA/AAN)



http://www.cpopular.com.br/mostra_noticia.asp?noticia=1546097&area=2020&authent=9BDBEDA1151672B9F9CF833734509B

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Deu no Jornal da UNICAMP

Antropóloga promove análise etnográfica
das práticas e das representações de ativistas racistas


Pesquisa mapeia discurso

neonazista na rede

PAULO CÉSAR NASCIMENTO


O uso da rede mundial de computadores por neonazistas como espaço para disseminação do racismo e para defesa do ideário da raça ariana é o tema central de dissertação de mestrado apresentada na semana passada no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp. Em Os Anacronautas do Teutonismo Virtual: uma etnografia do neonazismo na Internet, a antropóloga Adriana Abreu Magalhães Dias, orientada pela professora doutora Maria Suely Kofes, investiga e mapeia com profundidade o universo subversivo de sites, portais, comunidades, fóruns, chats, blogs e listas de discussão que abordam a temática racista e revisionista (que tenta invalidar a veracidade histórica do holocausto na Segunda Guerra Mundial e o número de judeus mortos por agentes nazistas).

Sites foram denunciados ao Ministério Público
A minuciosa análise etnográfica das práticas e representações discursivas expostas por ativistas no cyberespaço e a interpretação de elementos mitológicos evidentes no material fartamente disponível, permitiu à pesquisadora constatar que, nos sites analisados, o neonazismo articula mitos, narrativas e rituais em uma estratégia para preservar o teutonismo, ou a homogeneidade absoluta das raças germânicas, conforme a ideologia propagada por Adolf Hitler e seus simpatizantes.

“Os sites observados são profundamente demarcados por um léxico racista e pela ideologia neonazista, que retoma símbolos, mitos e propostas jurídicas, religiosas e políticas do nacional-socialismo”, atesta Adriana. “Os autores constroem e atualizam mitos, inscrevendo na palavra raça uma relação simbólica, polissêmica, enraizada numa ideologia saturada de anacronismo, contradições, ódio e insegurança, ideologia esta que os pretende heróis. Daí nasceu a minha ironia: são os anacronautas, ou seja, anacrônicos, que se mitificam heróis de um tempo imemorial e pretendem resgatar a sua Germânia, ainda que virtualmente”, argumenta.
Extermínio – Para ela, a associação do neonazismo ao revisionismo expressa o racismo em sua radicalidade máxima, orientada por uma luta política que deseja implantar um “racismo de Estado”, conforme denominou Michael Foucault (filósofo francês morto em 1984, aos 58 anos). Nessa forma extremada de pensar, defendida pelos movimentos neonazistas, o Estado deve reunir e proteger a “raça” de seus inimigos, até mesmo por meios de exterminação, se necessário.

Portanto, os sites adotam discursos a fim de compor a seguinte proposta: se a “raça branca” está ameaçada, é preciso reagir. Qual a medida a ser tomada? Um cartaz pinçado por Adriana no site brasileiro Valhalla 88 oferece a sua alternativa:

“No impresso, a incitação ao homicídio é vista como ‘natural’ e a interdição ao casamento racial toma a forma de uma nova guerrilha. A montagem do cartaz sugere que cada visitante reaja violentamente à possibilidade de mistura racial, condensando assim os ideais de ódio expresso pelo discurso racista”, explica Adriana.

Em outro grande portal racista, o norte-americano National Alliance, ao casamento inter-racial é atribuído o valor de “pior que assassinato”. No site, vasto material racista é oferecido, até livros infantis para colorir com a história dos povos arianos.

Esses temas são recorrentes em quase 13 mil sites na Internet e em cerca de duas centenas de comunidades do Orkut, e, se em alguns países são considerados criminosos e retirados do ar, logo são repostos por uma rede que os mantêm praticamente intactos. Segundo a pesquisadora, a grande maioria dessas URLs (endereços de sites na rede) são cópias de cerca de quinhentas principais.

Doutrinação – Ela descobriu ainda que na grande maioria dos sites o ativismo é sugerido e incitado como uma espécie de iniciação, por meio da oferta de adesivos e pôsteres para serem impressos e utilizados: basta que cada pessoa faça o download dos cartazes e panfletos disponíveis no site, imprima algumas cópias destes e os distribua ou cole em locais onde serão lidos pelo maior número de pessoas possível: caixas de correio, inseridos no interior de livros em bibliotecas, espalhados em mesas de lanchonetes, gôndolas de supermercados, livrarias, entre outros.

“A distribuição da propaganda alcança o Povo Branco por duas maneiras: diretamente (através do próprio material) e indiretamente (pela resultante cobertura da mídia). Freqüentemente, mesmo uma pequena, mas bem direcionada, distribuição conduzida por um astuto ativista resulta em primeiras páginas de jornais e cobertura televisiva. Este ativismo construtivo é vitalmente importante, além, é claro, de ser muito divertido e altamente satisfatório!”, sinaliza um dos sites analisados.

Em outras comunidades e em inúmeros fóruns, temas que sensibilizam parcela significativa de internautas, principalmente mulheres, como aborto, estupro e pedofilia, funcionam como porta de entrada para a doutrinação racista. Posteriormente, à medida que navegam pelos sites que lançam mão desse ardil, deparam com indicações de links, literatura e arquivos para download em que a temática neonazista é apresentada.

“Movidas pelo ódio explícito, principalmente dirigido a judeus e a negros, ou pelo medo de que o futuro seja absolutamente ‘não-branco’, a rede racista se conecta a meio milhão de pessoas, que fazem da Internet um grande veículo de divulgação, comunicação, transmissão de arquivos, venda de produtos, enfim, uma grande estrutura para este movimento”, observa a antropóloga.

Campo minado – Adriana acabou pagando o preço pela coragem de pisar em terreno tão minado: foi bombardeada com ameaças em fóruns de discussões na internet durante a árdua coleta de dados para o seu trabalho. Indignada com a apologia criminosa das informações que encontrava nos sites, os denunciou ao Ministério Público. Por conta de ações judiciais, dela e de outros militantes, três sites brasileiros foram retirados do ar desde 2004: White Power SP, Loja ZyklonB e Valhalla88, este um dos sites mais acessados da América Latina, com 250 mil internautas.

“Foi um desafio intelectual e uma reafirmação de minha postura política: por um lado precisava explicá-los, por outro tinha de denunciar os crimes que cometiam”, pondera.
A elaboração da dissertação levou aproximadamente um ano e meio, mas há cerca de cinco anos ela desenvolve o exercício etnográfico em sites racistas, neonazistas e revisionistas, depois de se aproximar do tema pela primeira vez na pesquisa para a monografia da graduação.

Para compor o consistente estudo de 329 páginas, Adriana, além de mergulhar na internet, consultou vasta bibliografia acerca da Segunda Guerra Mundial e, em particular, a respeito do nacional-socialismo, entrevistou sobreviventes de campos de concentração, em São Paulo e em Curitiba, entrou em contato com o movimento negro e o movimento da memória do holocausto e conversou com procuradores, promotores e juízes que lidaram com o crime de racismo, inclusive o mediado por computadores, entre outras providências.

“Essa dissertação de mestrado, que bem se confunde com uma tese de doutorado, tem a importância política de permitir uma compreensão interna dos argumentos nazistas contemporâneos e não teme posicionar-se criticamente, e com exterioridade também, em relação ao seu objeto”, salienta a orientadora Suely Kofes. “É um exemplo a ser estimulado na Universidade entre pesquisa empírica, leitura e discussão teórica, e reflexão”.
A qualidade do trabalho permitiu a Adriana ser aprovada para o doutorado sem a necessidade de se submeter ao exame de seleção. Para a tese, ela se debruçará sobre o fenômeno do movimento neonazista e na sua relação com a construção da identidade germânica apresentada nos sites.


veja mais em http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/novembro2007/ju380pag03.html

Deu na INFO

Nazistas usam internet para recontar história

Terça-feira, 13 de novembro de 2007 - 18h34

SÃO PAULO – Uma pesquisa de mestrado da Unicamp mapeou as características dos neonazistas que divulgam suas idéias na internet.
Segundo a autora do estudo, a antropóloga Adriana Abreu Magalhães Dias, grupos neonazistas encontraram no anonimato da internet um campo adequado para propagar suas idéias e defender princípios preconceituosos.
De acordo com o estudo da Unicamp, uma das estratégias centrais do neonazismo é usar a internet para revisar a histórias.
Diversos fóruns e comunidades dedicam-se a desconstruir a idéia de que o nazismo é uma ideologia detestável e perigosa para a sociedade. Nos textos exibidos pela antropólogas, os neonazistas tentam justificar os crimes cometidos na Europa e pelo mundo durante o auge dos regimes nazistas, notadamente na Alemanha.
O objetivo central dos blogs e fóruns nazistas, diz a antropóloga, é atrair novos adeptos para o movimento e convencê-los de que não é vergonhoso integrar um grupo nazista.
A autora afirma ainda que os neonazistas tentam demonstrar que é possível construir um modelo político racista mesmo num país miscigenado, como o Brasil. O objetivo será implementar um racismo de Estado, que excluísse grupos não brancos do acesso às universidades, cargos políticos e de direção.
Felipe Zmoginski, do Plantão INFO
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/112007/13112007-21.shl

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Justiça condena professor de Lages por racismo contra povo judeu

Justiça - 09/11 - 09h52min

O juiz Geraldo Corrêa Bastos, da comarca de Lages,
condenou o professor Volnei Perin Della Giustina à pena de dois anos de reclusão – que poderão ser cumpridos em regime aberto – e ao pagamento de 10 dias-multa, por crime de racismo. Com o auxílio de um aluno, Volnei criou um site na internet com textos e relatos preconceituosos contra o povo judeu.
Os textos, em geral, enaltecem a figura do líder nazista Adolf Hitler. “As personalidades mundiais em diferentes tempos já alertaram do perigo judaico. O maior líder que a raça humana pôde produzir logo após Jesus Cristo; Adolf Hitler trabalhou muito bem a questão judaica (que foi totalmente deturpada). O povo judeu sem dúvida possui geneticamente no seu ’ser’ características intrínsecas de ser altamente egoísta (...)”, diz um dos trechos.

Para o magistrado, não há dúvidas quanto ao crime cometido pelo professor. “O que se vê é um claro propósito de glorificar a figura de Hitler, em seu fracassado objetivo de eliminar a população judia do mundo, incitando, assim, seus seguidores a concluir o fim perseguido, ao se manter acesa a chama de uma doutrina política odiosa”, anotou o juiz em sua sentença. A pena privativa de liberdade foi substituída por duas penas restritivas de direitos, que consistem em prestação de serviços à comunidade durante um ano e fornecimento de quatro cestas básicas mensais e sucessivas, equivalentes a meio salário-mínimo cada uma (R$ 190), que serão destinadas ao Asilo Menino Deus.
(Com informações da Assessoria de Imprensa da Associação dos Magistrados Catarinenses).