Um site criminoso, de autoria de um tal “Silvio Koerich”, vem
incentivando o assassinatos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis,
Transexuais e Transgêneros (LGBTs). Este site é o mesmo que planeja e
estimula me matar e à presidenta Dilma com requintes de crueldade; é o
mesmo que divulgou um manual de como estuprar “corretivamente”
mulheres lésbicas e que ameaçou uma blogueira feminista do Ceará. Ele
é também o autor de várias páginas no Orkut e perfis no Twitter com o
mesmo conteúdo.
Já fiz três dossiês sobre esse conteúdo. Um serviu para uma denúncia
formal à Polícia Federal, em meados do ano passado; o outro, eu
entreguei pessoalmente ao ministro da Justiça José Eduardo Cardozo; e
o terceiro, à ministra Maria do Rosário. O autor do site hospedou-o em
um provedor nos Estados Unidos, o que, segundo a PF, dificulta sua
identificação. Mas o órgão está investigando. O ministro Cardozo
comprometeu-se a cobrar, de sua equipe responsável pelos crimes
virtuais, uma dedicação maior ao caso. E a ministra Maria do Rosário,
além de me oferecer proteção, comprometeu-se a cobrar da Polícia
Federal uma ação no tempo das garantias jurídicas.
Estamos monitorando essas mensagens criminosas e, a cada nova
mensagem, eu renovo minhas cobranças e pressões sobre as autoridades.
Logo, o que nos resta é esperar, no tempo das garantias jurídicas, que
esse criminoso seja preso e o site tirado do ar pra sempre. Depois de
uma conversa minha com o Google, a empresa tirou do ar as
comunidades do Orkut feitas pelo criminoso. O Twitter não tem
representação no Brasil; logo, ainda não foi possível tirar do ar os
perfis que nele estão, embora os tenhamos denunciado.
A cada um de nós cabe não propagar o mal; não passá-lo adiante com a
desculpa de que estamos chocados e queremos partilhar o choque. Esse
tipo de crime se alimenta da propagação. Lembre-se disso. Se achar
conteúdo desse tipo, encaminhe apenas às autoridades.
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